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Politica E Planejamento Economico

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Por:   •  31/10/2014  •  473 Palavras (2 Páginas)  •  243 Visualizações

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Você percebeu que ao longo do século XX o Brasil realizou diferentes iniciativas de planejamento econômico. Algumas com relativo sucesso e outras que foram grandes fracassos. Exponha quais as principais razões para a falta de sucesso e contextualize para a atualidade: Responda, entre 10 a 20 linhas, se os planejadores de hoje enfrentam os mesmos problemas de antigamente? (5,0 pontos).

Resposta: Entre os anos 40 e 70 do século passado, nosso país, teve uma experiência em matéria de planejamento governamental, iniciada com as ações do pós-Segunda Guerra, por meio, do Plano Salte (saúde, alimentação, transportes e energia), e, mais adiante, do Plano de Metas de Juscelino Kubitschek, até os mais recentes planos plurianuais, determinados constitucionalmente, o Estado brasileiro empreendeu, ao longo destas últimas cinco ou seis décadas, diversas tentativas de planejamento do futuro e de organização do processo de desenvolvimento econômico.

Estruturadas mais freqüentemente em torno de grandes objetivos econômicos e, em alguns casos, formuladas para atender necessidades de estabilização econômica ou de desenvolvimento regional (como a Sudene), essas experiências de planejamento governamental( as mais conhecidas e ambiciosas foram, no auge do regime militar regim os dois planos nacionais de desenvolvimento – conseguiram atingir algumas dasos dois planos nacionais de desenvolvimento), conseguiram atingir algumas das metas propostas, mas tiveram pouco impacto na situação social da nação. O país tornou-se maduro do ponto de vista industrial e avançou no plano tecnológico ao longo desses planos, mas, não obstante progressos setoriais, a sociedade permaneceu inaceitavelmente desigual, ou continuou a padecer de diversas iniqüidades, em especial nos terrenos da educação, da saúde e das demais condições de vida para os setores maisdesfavorecidos da população.

Como indicou um dos principais formuladores e atores da experiência brasileira nessa área, Roberto Campos, o conceito de planejamento sempre padeceu de uma grande imprecisão terminológica, tendo sido utilizado tanto para o microplanejamento setorial como para o planejamento macroeconômico mais integrado, ele propunha distinguir “entre simples declarações de política, programas de desenvolvimento e planos de desenvolvimento. Um programa de desenvolvimento compreenderia, além da definição de metas, a atribuição de prioridades setoriais e regionais e a formulação de incentivos e desincentivos relacionados com essas prioridades. Um plano de desenvolvimento avançaria ainda mais pela especificação de um cronograma de implementação, pela designação do agente econômico (público ou privado) e pela alocação de recursos financeiros e materiais. A palavra ‘projeto’ seria reservada para o detalhamento operacional de planos ou programas.” Embora hoje plenamente integrada ao processo de ação governamental, sobretudo a partir da criação, em 1964, do Ministério de Planejamento e Coordenação Geral – que unificou encargos e atribuições que estavam dispersos em núcleos de assessoria governamental, comissões, conselhos e coordenações –, a idéia de planejamento emerge de modo global e integrado a partir dessa época, mas já tinha experimentado, antes, alguns esforços políticos de âmbito variado e de alcance desigual.

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