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Povos Indígenas

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Por:   •  12/3/2014  •  458 Palavras (2 Páginas)  •  347 Visualizações

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Na década de 1970, o Brasil estava sob regime da Ditadura Militar. O governo militar pretendia criar na população o sentimento de patriotismo, através de acontecimentos como a vitória do Brasil na Copa do Mundo; a construção da Transamazônica e da criação de álcool como combustível.

Em 1975, em meio à crise do petróleo, a Ditadura Militar entra em um processo de declínio, juntamente com a burguesia, que desemprega a classe trabalhadora, que por sua vez desperta e inicia uma série de reivindicações. Cantores, intelectuais e padres de esquerda, unem-se na reivindicação da queda da Ditadura Militar para uma reforma de base.

Desacreditados na lógica modernizadora, os assistentes sociais, passam a discutir duas vertentes, sendo elas o marxismo e a fenomenologia, que posteriormente não repercurte na categoria profissional.

Essa década possui um marco muito importante para o Serviço Social, porque os profissionais iniciam grandes discussões sobre conceitos e práticas da profissão, fomentando o Movimento de Reconceituação.

Iniciado em 1967, num encontro da categoria em Araxá, os assistentes sociais, discutem a ação profissional. Em 1972, discutem a metodologia quando se encontram em Teresópolis. Em ambos os encontros, os profissionais assumem uma perspectiva modernizadora, de atualizar o conservadorismo.

Entre 1972 a 1975, professores da PUC-Minas organizam o método de Belo Horizonte. Esse método tem como principal corrente filosófica o marxismo, apesar de não se aprofundarem muito. Mas, é através desse método que a categoria cria uma nova perspectiva de atuação, em que devem recusar a prática tradicional, criticando suas ideologias, a fim de buscar inovação em sua prática profissional.

No 1º dia de Janeiro de 1975, o 3º Código de Ética Profissional do Assistente Social foi promulgado pelo Conselho Federal de Assistentes Sociais.

O Seminário de Sumaré aconteceu em 1978, organizado pelo CBCISS, de pensamento fenomenológico, discutiu a relação entre o Serviço Social e a cientificidade, concluindo que a profissão não produz ciência, mas conhecimento da realidade que pode mudar.

Por fim, em 1979, aconteceu o Congresso da Virada, em que participaram Marilda Iamamoto e José Paulo Netto. Esse evento ficou conhecido por confrontar a direção conservadora do Conselho Regional de Assistentes Sociais de São Paulo.

“(...) podemos considerar que o código de 1975 já aponta para tendência que tratada por Netto como a reatualização do conservadorismo: a vertente fenomenológica inaugurada por Ana Augusta de Almeida, em 1977.”

BARROCO, 2008, p. 130

De acordo com esta afirmação de Barroco e analisando o Serviço Social da década de 1970, os profissionais estavam passando por um momento de reconceituação, em que discutiam e analisavam como sua prática deveria acontecer. Na primeira metade da década de 1970, os assistentes sociais estavam modernizando sua prática, ou seja, atualizando a prática conservadora e tradicionalista. Por isso, a autora conclui que o código em questão possui em vertente fenomenológica, porque compreende, mas não muda a situação.

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