Projetos e pesquisa em serviço social
Por: marionb • 31/5/2016 • Trabalho acadêmico • 2.351 Palavras (10 Páginas) • 281 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA- UNIDERP
EAD PÓLO POA- MOINHOS
Projeto de Pesquisa em Serviço Social
Serviço Social: 6º semestre
Projeto de Pesquisa.
Marion Freitas Brilhante- Ra 422269
Atividade Prática Supervisionada
Tutor:
Porto Alegre, 26 de Novembro de 2015
Introdução
O presente desafio proposto nesta ATPS, foi elaborar um projeto de pesquisa em serviço social com objetivo de colocar o aluno em contato com um grande aparato teórico e metodológico necessário à interpretação das questões sociais assim como promover a reflexão a respeito da interferência do assistente social na sociedade, para isto, foi proposto uma série de etapas que nos colocou com diversos conceitos a respeito de metodologia, pesquisa cientifica, pesquisa bibliográfica entre outras. Na construção do projeto de pesquisa foi possível entrar em contato com as questões sociais, mas precisamente o problema com as pessoas em situação de rua.
CAMINHOS PARA ANÁLISE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS. MATTOS, RUBEN ARAÚJO.
A Preponderância do Pensamento Cientifico e Sua Metodologia.
O senso comum é o conhecimento adquirido de forma popular, onde normalmente é passado de pai para filho ou entre os indivíduos da comunidade. O senso comum tende a ter mais erros do que o conhecimento científico, pois não existe uma preocupação em atestar a veracidade e se deixa influenciar por crendices.
Há, pois uma grande diferença entre nossas certezas cotidianas e o conhecimento cientifico. Senso comum não se caracteriza pela investigação, pelo questionamento, ao contrário da ciência. Fica no imediato das coisas, caracteriza-se pela subjetividade. É ditado pelas circunstancias. É subjetivo, isto é, permeado pelas opiniões, emoções e valores de quem produz.
Já o conhecimento científico é adquirido de forma empírica, ou seja, com a observação de fenômenos e estudo dos mesmos. Embora a ciência possa cometer erros, estes são mais raros que no senso comum devido ao cuidado em estudar e atestar tais fenômenos
O autor Mattos, Ruben Araújo faz o leitor refletir sobre a diferença entre conhecimento científico e senso comum, ao passo que proporciona de modo argumentativo uma análise sobre a relevância das condutas de pesquisa utilizadas enquanto procedimentos didáticos e ferramentas de ação. Fornece dados esclarecedores sobre a elaboração de um trabalho científico que tenha por finalidade a construção de argumentos com propósito de instigar um grupo de pessoas específico, estudantes de pós-graduações, graduações e ensino médio, cuja formação volte-se para o campo da Saúde Coletiva.
Diante do exposto pelo autor, conclui-se que as escolhas sobre as contribuições teóricas utilizadas nem sempre são a priori. Ocorrendo em determinadas situações a identificação em pleno curso de uma investigação, contribuições que nos parecem ser muito úteis em nosso trabalho, mas, que, entretanto não foram cogitadas pelos que nos antecederam. Em conclusão, as informações transmitidas por Mattos, revelam que na produção do conhecimento científico segue implicando o exercício cotidiano crítico, o exercício da autocrítica, da antecipação da crítica dos nossos pares, além do exercício de receber a crítica desses nossos pares e ao mesmo tempo de criticá-los.
Ao destacar a preponderância quanto ao pensamento cientifico e sua metodologia enquanto pilar para o entendimento da realidade social pesquisada no Serviço Social, segundo MATTOS (2011), é possível afirmar que, no campo cientifico faz se o uso de uma variedade de instrumentos de investigação, padronização e procedimentos, que ao longo dos anos vem sendo constantemente aprimorados Sob o nome de Metodologia do Trabalho Científico, tais instrumentos e procedimentos visam à construção de conhecimentos detalhados em pesquisa voltada ao aprimoramento das práticas acadêmicas, atividade que objetiva contribuir para o planejamento e elaboração destes trabalhos, melhorando as práticas de pesquisa e conhecimento, seja ao senso comum ou ao conhecimento científico.
A presença da tecnologia no habitat em que vivemos tem trago ganhos significativos ao conhecimento cientifico e o seu processo de investigação, o que nos permite realizar uma pesquisa sobre algum tema de modo sistemático seja para um trabalho acadêmico ou para simples conhecimento. Ainda segundo MATTOS (2011) ciência é uma forma peculiar de produção de conhecimento objetivo.
PROBLEMA:
Vulnerabilidade e Risco Pessoal e Social sem Condições de Moradia e Auto sustento.
Um dos problemas que enfrentamos quando pensamos em fazer um projeto voltado para pessoas em situação de rua. E de como implementar a inclusão social da população de rua, seja através da investigação, da diversidade de grupos e suas localizações, a heterogeneidade da população de rua e das condições em que essas pessoas se encontram, tornam-se difícil saber suas características.
Existem diversos motivos que levam as pessoas a situação de rua, o conceito utilizado no contexto do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, como instrumento de pesquisa tem a seguinte definição: “Grupo Populacional heterogêneo, caracterizado por sua condição de pobreza extrema, pela interrupção ou fragilidade dos vínculos familiares e pela falta de moradia convencional regular. São pessoas compelidas a habitar logradouros públicos (ruas, praças, cemitérios e etc.), áreas degradadas (galpões e prédios abandonados, ruínas e etc.) e, ocasionalmente, utilizar abrigos e albergues para pernoitar.”
JUSTIFICATIVAS
O que me levou a escolher o tema pessoas em situação de rua, foi o fato de eu fazer estágio no Centro de Referência a Atendimento de população Adulta de Rua (CREPOP) e os aspectos que envolvem as questões sociais, com pessoas em situação de rua, por se tratar de um assunto muito complexo de se aprofundar, envolve sentimento e perda de identidade. São várias perguntas, muitas vezes sem respostas, mas sabemos qual o objetivo que queremos chegar. Pois requer muita objetividade e luta para conseguirmos chegar à busca da transformação pessoal e social de cada usuário. Essas pessoas em situação de abandono geralmente têm uma história de vida e de perdas de vínculos familiares, sendo assim terminam por vezes perdendo completamente a autoestima, a noção do que é ser cidadão, se tornando pessoas em completo estado de vulnerabilidade. Outro aspecto a ser analisado com as pessoas em situação de rua é a questão das drogas e a saúde, onde podemos identificar que na sua grande maioria são usuários e que estão expostos a vários tipos de doenças, inclusive em muitos deles doenças mentais.
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