REFINARIA PASADENA

O caso da compra da refinaria de Pasadena pela gigante brasileira Petrobrás tem ganhado repercussão após a descoberta do superfaturamento no valor pago pela estatal para adquirir a refinaria que na verdade tem valor bastante inferior ao que foi pago, e o pior de tudo é que essa dinheirama desperdiçada é oriunda dos cofres públicos, dos impostos pagos pelos brasileiros. É inadmissível que os administradores, que gerenciam uma empresa como a Petrobrás, falhem de tal forma que gere prejuízo bilionário para a nação brasileira, que é composta na sua grande maioria, por pessoas trabalhadoras e honestas e que não merecem serem vítimas de tamanho descaso para com seu precioso patrimônio. Muitos questionamentos surgem á respeito da dúvida sobre o que de fato teria motivado os executivos da Petrobrás a incorrerem em tal erro. É perceptível, porém, nas análises feitas até agora por especialistas para os principais meios de comunicação do país, que faltou comunicação entre os administradores envolvidos na operação de compra. Segundo a Folha de São Paulo, alguns diretores tomavam decisões sem comunicar até mesmo à presidência da empresa e de acordo com Dilma Roussef ela reclamava que os diretores tinham autonomia demais, elevando, desse modo, o risco da gestão. Segundo Ildo Sauer, diretor do Instituto de Energia e Ambiente da USP e ex-diretor da Petrobrás no governo Lula, “O governo loteia os cargos, os gestores ficam subordinados a interesses dos políticos e tomam decisões que não deveriam e não tomam as que deveriam”. É difícil aceitar que na era da informática ainda aconteça descaso e falta de compromisso com a coisa pública tendo como causa principal a falta de informação ou o mau uso das informações disponíveis para a análise da viabilidade do negócio.

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