TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

RELAÇÃO ENTRE DIREITO EMPRESARIAL E O MARKETING

Por:   •  1/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  871 Palavras (4 Páginas)  •  1.404 Visualizações

Página 1 de 4

RELAÇÃO ENTRE DIREITO EMPRESARIAL E O MARKETING

                       Ao estudarmos a relação entre o Direito e o Marketing duas vertentes principais se destacam: a aplicabilidade das técnicas de marketing para fomentar as atividades dos escritórios de advocacia e outras atividades correlatas e as influências e limitações da legislação nas campanhas e estratégias de marketing.

                        No presente trabalho vamos focar a segunda questão.

                        O marketing, como de resto toda atividade social, deve respeitar a lei vigente. Isso é inegável e evidente. Além disso, algumas particularidades podem ser destacadas. O operador de marketing deve pagar os tributos que incidem sobre sua atividade, para tanto busca apoio no direito tributário. Sua empresa deve obedecer toda a regulamentação estatal, normas e posturas impostas para o funcionamento da pessoa jurídica. Tudo isso é determinado pela legislação federal, estadual e municipal, o que é matéria de estudo de vários ramos da ciência jurídica. Mas não é só. A relação da empresa com seus empregados são regulados pela legislação trabalhista, outra disciplina do direito. A relação com clientes e fornecedores igualmente busca lastro na legislação comercial e civil, na medida em que os negócios se concretizam por meio de contratos e muitas vezes se utilizam de títulos de crédito e outros mecanismos que tais. Diante dessa simples exemplificação podemos facilmente concluir que o direito permeia toda a atividade comercial com todos os seus nuances e matizes, portanto na prática da atividade de marketing isso não poderá ser diferente.

                        Mas o que queremos destacar em especial nesse pequeno trabalho são os princípios da Identificabilidade, veracidade, licitude, e livre e leal concorrência (globalestratégia. PT). Esses princípios que tem natureza jurídica devem ser observados pelo operador de marketing que não quiser vir a ter problemas futuros perante os tribunais.

                        Identificabilidade é o princípio que declara a vedação do anonimato, tanto por sua ignominia como que impossibilidade de eventual ofendido buscar a proteção ou reparação de seu direito.

                        A veracidade é aquele princípio que ordena que as propagandas não possam mentir ou enganas o consumidor, levando-o a crer que o produto anunciado ostenta qualidades que em verdade não tem, e estratégias fraudulentas de uma forma geral.

                        O princípio da licitude determina que a campanha esteja sempre rigorosamente dentro da lei.

                        E o princípio da livre e leal concorrência regula a relação do anunciante com os demais comerciantes do mesmo ramo, nessa rubrica se insere atitudes como não ridicularizar o concorrente ou não levantar calúnias (se bem que essa péssima atitude ainda viola a licitude e talvez também a veracidade).

                        A legislação brasileira ainda prevê normas inibidoras da exploração do medo, da superstição ou da violência nas campanhas publicitárias (código brasileiro de autor regulamentação publicitário – princípio gerais, seção 4).

                        É lógico que o profissional comprometido com a ética não necessitaria de nenhuma dessas advertências ou determinações, para o bom profissional tudo isso emana de seu íntimo sem qual necessidade de coerção ou qualquer outra imposição de força externa.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (4.2 Kb)   pdf (104.1 Kb)   docx (11.9 Kb)  
Continuar por mais 3 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com