RESENHA DESCRITIVA DO LIVRO: A REPRESENTAÇÃO DO “EU” NA VIDA COTIDIANA
Por: Leonardo Santos • 24/5/2022 • Resenha • 443 Palavras (2 Páginas) • 296 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS – ICS
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS SOCIAIS
LEONARDO DOS SANTOS LIMA
RESENHA DESCRITIVA DO LIVRO: A REPRESENTAÇÃO DO “EU” NA VIDA COTIDIANA
MACEIÓ/AL
2022
Erving Goffman, parte da conjectura de que uma interação, ou seja, a influência recíproca dos indivíduos em contato, é estabelecida de acordo com uma definição prévia de hierarquias, papéis e expectativas envolvidas em cada encontro.
No texto abordado em sala de aula, de autoria de Erving Goffman, podemos notar algumas características universais da conduta do indivíduo em sociedade. Tais abordagens são descritas em sua síntese como uma fachada social.
A teoria abordada por Goffman, traz à tona a atuação do “eu” mediante os contextos e grupos sociais aos quais estamos inseridos, o dinamismo que o cotidiano traz para nossas vidas e como através desse dinamismo criamos e reproduzimos facetas de nossa personalidade diluídas para determinadas circunstâncias. É notório que o self - eu, como individuo inserido dentro de um grupo ou contexto social - traz à tona uma questão de representação, que trata de toda atividade de um indivíduo que se passa num período de tempo caracterizado por sua presença contínua diante de um grupo particular de observadores e que tem sobre estes, alguma influência.
A fachada é o equipamento expressivo de tipo padronizado intencional ou inconscientemente empregado pelo indivíduo durante sua representação, sendo ambos os contextos – fachada social e representação - dependentes entre si. O que é considerável quando paramos para analisar nosso cotidiano e como tal teoria se enquadra em nossas vivências empíricas.
Tais elementos como descritos anteriormente, podem ser de caráter intencional ou inconsciente. Os fatores intencionais dão-se através de costumes como, vestuário, vocabulário, fatores ligados a aparência determinada pelo grupo ou condição social ao qual o “eu” desejam pertencer ou se familiarizar. E fatores inconscientes e/ou abstratos devem-se ser analisados como coisas que o indivíduo não pode alterar, tais como: cor da pele, comportamento, etnia, tradições, costumes e valores inseridos e enraizados em seu contrato social.
A noção do self – noção de si mesmo, ao qual denominamos de EU – trata de quem nos entendemos e como nós agimos, representados e representantes como indivíduos praticantes de costumes e funções dentro do que acreditamos. Através da cronologia histórica é possível analisar diversos grupos e fatores sociais aos quais nos moldaram na sociedade contemporânea e como esse dinamismo social se dá por entre as questões de autorreconhecimento, globalização e como toda essa cultura vem evoluindo.
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