RESENHA "MOEDA E O SISTEMA FINANCEIRO"
Dissertações: RESENHA "MOEDA E O SISTEMA FINANCEIRO". Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: rosembergmsouza • 28/11/2014 • 1.193 Palavras (5 Páginas) • 770 Visualizações
O 23° capítulo do livro “ECONOMIA” de PAUL A. SAMUELSON e WILLIAM D. NORDHAUS, trata da Moeda e o sistema financeiro, inicia-se apresentando um conceito geral sobre o sistema financeiro, suas finalidades e um breve histórico do desenvolvimento do sistema financeiro ao longo do tempo.
Segue apresentando uma visão geral do mecanismo de transmissão monetária, que é dividida em cinco etapas que descrevem as ações realizadas pelo banco central para definir e atingir a meta estabelecida para a taxa de juros.
O capítulo é centralizado no sistema privado, que inclui a estrutura do sistema financeiro, a demanda de moeda, os bancos e o mercado de ações. Com vários exemplos práticos explica o papel do sistema financeiro, suas atividades e as instituições que compõe os intermediários financeiros, como bancos comerciais, companhias de seguros e fundos de pensões. Além dos fundos mútuos e empresas de derivativos.
São então introduzidas as principais funções do sistema financeiro,que são: Transferir recursos no tempo, gerir o risco para a economia, agrupar e subdividir fundos, e a função de compensação. E ainda,os principais instrumentos financeiros, chamados de ativos financeiros, dos quais fazem parte a moeda, os depósitos de poupança, os instrumentos do mercado de crédito, as ações ordinárias, os fundos do mercado monetário,os fundos mútuos, fundos de pensões e os derivativos financeiros.
A evolução da moeda é apresentada através de uma breve análise de seu conceito e da sua história. Inicia-se com a troca direta, onde bens eram trocados diretamente por outros bens em um complexo e desequilibrado sistema.Eram várias as desvantagens deste precário sistema, entre as quais é possível destacar: A necessidade de dupla coincidência de vantagens, a impossibilidade de fracionamento de valores, transporte, armazenamento e a atribuição de valor às mercadorias.
Este sistema foi gradualmente substituído pelo sistema de moeda-mercadoria, onde algumas mercadorias específicas eram utilizadas como moeda. Gado, azeite, cerveja, vinho, sal, café e outras mercadorias foram utilizadas como moeda geral nos mercados da época. Apesar de trazer grandes vantagens em relação ao sistema de troca direta, ainda não era uma solução definitiva para os problemas que ocorriam nas transações de mercadorias.
Um dos grandes problemas que esse sistema gerou, foi devido à possibilidade do produto utilizado como moeda ser fabricado por qualquer pessoa. Uma vez que o café, por exemplo, passa a ser utilizado como moeda básica, muitos produtores passaram a produzir café com intuito de possuírem mais moeda para troca. Prejudicando a produção de outros produtos e desvalorizando a moeda utilizada. Outros produtos eram de fácil acesso para algumas pessoas e difícil para outras, como o sal, que para a comunidade que morava próximo a praia ficava mais fácil de produzir, gerando assim um desequilíbrio na economia.
Para evitar este e outros problemas foi definido que a moeda deveria ser algo difícil de produzir e escasso na natureza. Assim, metais foram utilizados como moeda, tendo como referência de valor a sua preciosidade. Basicamente cobre, prata e ouro, metais preciosos que possuíam valor intrínseco. Este valor era variável de acordo com a descoberta de novas jazidas de minério, portanto este tipo de moeda não possuía um nível de estabilidade de valor adequado para manter constante o crescimento da economia.
Os bancos centrais assumiram o controle monetário, e assim criaram um sistema monetário muito mais estável, dispensando o valor intrínseco da moeda. Este sistema é conhecido como moeda-moderna, que introduziu o papel-moeda à economia. A moeda passa a ser mensurada pelo que é possível comprar com ela, seu valor intrínseco é nulo. Além disso, a moeda moderna é um meio de troca bastante conveniente. É fácil de transportar e armazenar,possui valores fracionados, não pode ser produzida por qualquer pessoa e é difícil de ser falsificada.
No estudo sobre a demanda da moeda, são evidenciadas as diferenças entre a demanda por moeda e a demanda por outros produtos. Logo em seguida são apresentadas as funções da moeda, cuja função central é a de servir como meio de troca. Outras funções incluem unidade de conta, que é usada para medir o valor das coisas, e reserva de valor. Também fazem parte desta seção o custo da posse da moeda, e duas fontes da demanda de moeda, que são a demanda de moeda para transações e a demanda como ativo.
Depois de descrita a estrutura básica do sistema financeiro, o autor volta-se para os bancos comerciais e a oferta de moeda e suas influências no comportamento macroeconômico. Os bancos comerciais são comparados
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