Redes De Políticas públicas
Trabalho Universitário: Redes De Políticas públicas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Keila2 • 1/11/2014 • 678 Palavras (3 Páginas) • 273 Visualizações
A participação da comunidade na gestão pública, inclui diversas limitações, iniciando pelo desconhecimento de Leis e de como fazer para ter efetiva participação; primeiro pelo descrédito nas instituições e em seguida pela própria inexperiência das pessoas que se envolvem nesse processo tanto do setor público quanto do setor privado (SANTOS, 2011).
De acordo com Malmegrin, (2010), as redes nada mais são que:
"As redes são teias flexíveis e abertas de relacionamentos mantidas pelo fluxo de compartilhamento de informações, ideias, experiências, ideais, objetivos, esforços, riquezas e necessidades, entre os entes que a compõem ( MALMEGRIN, 2010, pag. 17)".
Em termos gerais, as redes públicas de cooperação são movimentos de fortalecimento de parcerias entre os atores sociais, que visam, uma ação conjunta e coordenada sinergicamente, viabilizar projetos e ideias em prol de metas, bem como na melhoria da qualidade de vida das pessoas ( MALMEGRIN, 2010).
As redes de cooperação podem ser união entre pesquisadores que estudam um determinado assunto, correspondências internacionais para a mídia, por ex. transmissão autorizada em tempo real, como também o enfoque em questões sociais e ambientais. No entanto, deve-se observar que a ajuda recíproca não significa que não competem entre si, mesmo porque para que uma rede seja sustentável é necessário que haja mais cooperação do que competição, caso contrário ela não se sustentará (SANTOS, 2011).
Muitas redes já existem e são essenciais para a vida diária de todos, como o Sistema Único de Saúde - SUS, Programa Saúde na Escola - PSE, Programa de Saúde da Família - PSF, Greenpeace, Sistema Único de Assistência Social - SUAS, Programa Bolsa Família - PBF, Câmara de Dirigentes Lojistas - CDL, SENAI, CNI, entre outros.
As redes de políticas públicas é um dos maiores desafios da gestão pública na atualidade, no sentido da necessidade de promover uma gestão de cunho mais participativo e democrático.
Com as mudanças ocorridas nos últimos anos é imprescindível que ocorra a participação da população na formulação, na implementação e no controle das políticas públicas, essas redes de políticas públicas promovem uma articulação mais atuante entre os atores públicos em torno de uma ação integrada e benéfica a todos, trazendo transparência, eficácia e eficiência para a gestão pública através do controle da sociedade civil (SANTOS, 2005).
A Estratégia de Saúde da Família (ESF) é um bom modelo de rede de atenção à saúde, pois, a forma como as pessoas vivem seus problemas no interior dos serviços públicos implica o estabelecimento de canais de interação, assim para o desenvolvimento de ações de saúde na perspectiva da integralidade, faz-se necessária uma aproximação entre os agentes de saúde e a comunidade. Deste modo, é essencial que os profissionais da saúde e sociedade se relacionem em um
ambiente livre e juntos se comuniquem, estabelecendo interações que possibilitem a construção de um novo modelo de saúde.
Com isso entende-se que as ESF são redes de colaboração do sistema de saúde pública e trouxeram grandes avanços para a saúde familiar, principalmente nas ações preventivas, que se tornaram mais eficazes. Os trabalhos
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