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Por:   •  2/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  685 Palavras (3 Páginas)  •  188 Visualizações

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[pic 1]Aluna: Isadora Guerschanik de Almeida

                                    Curso: Ciências Sociais, matutino

“O Príncipe” de Nicolau Maquiavel

2017

Ao decorrer do semestre estudamos grandes pensadores clássicos, mas a aula que mais me interessou foi o texto de “O Príncipe” de Nicolau Maquiavel

Nicolau Maquiavel ingressou na política aos 29 anos, nascido em Florença no final do século XV, possuiu uma formação humanista e em suas principais obras desvendou segredos de como deveria ser organizado um Estado ideal.

 Em uma de suas mais renomadas obras “O Príncipe” que ele escreveu após ser recluso depois de ser acusado de conspiração e foi esta situação que o levou a ter uma obsessão por uma estabilidade no Estado ele estipula um guia de como um governante consegue através de leis severas e um exército alcançar o sucesso, pois vivia em um contexto histórico onde não havia a unificação da Itália que, seria seu maior sonho.

Em determinados trechos da obra Maquiavel acaba sintetizando a essência que um governante necessita preencher para se tornar um soberano supremo e respeitado. Podemos no espelhar na frase “os fins justificam os meios” para compreendermos esta essência, pois o livro é rodeado de situações as vezes até desumanas pois demonstram que o realmente é importante é o poder e não a moralidade dos meios para alcança-lo.

Nos primeiros capítulos os enfoques são nos principados que poderiam ser novos os hereditários e como nessas duas circunstâncias se deve agir para conquistar e manter estes principados mesmos rodeados de problemas enfrentados por eles.

Em um segundo momento ele discute em sua obra a questão das forças militares que defendem os principados, pois estas forças utilizam armas que ou são de propriedade própria do governante ou são de milícias, que Maquiavel alerta ser um contrato de interesses virtuoso pois as armas acabam não defendendo o interesse e a honra do príncipe, mas sim interesses subjetivos.

Na terceira parte de sua obra Maquiavel, se encarrega de explicar as condutas necessárias de um governante para se tornar um renomado príncipe, precisando ter a capacidade de manter o bem-estar de seu povo custe o que custar, mesmo tendo que utilizar algumas vezes de meios violentos. Mas em sua teoria as atrocidades e ações violentas deveriam ocorrer de uma vez só assim para logo serem esquecidas pelo povo, ressaltando que o príncipe deve ter sabedoria ao agir com crueldade e também saber ser piedoso.

O Príncipe possui como seu principal objetivo manter o povo unido abaixo de seu poderio, mesmo que para isso tenha que recorrer a crueldade, com isso o autor traz a tona uma questão importantíssima de que se um príncipe necessita ser amado ou temido.  

Ao estudarmos uma obra clássica como esta, mesmo sendo escrita séculos atrás possui uma contemporaneidade, pois muito do que é falado está presente nos tempos atuais. Os principais trechos da obra são o que ele ressalta as questões éticas e morais de um governante, não é preciso ser bondoso, nem correto, nem ético, nem moral, contanto que se aparente ser, pois como o próprio Maquiavel diz, o que move o ser humano é a aparência. Podemos ver isso presente nos tempos atuais com corrupções, milionários e diversos roubos e abusos de poder.

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