Relatoria dos Seminários
Por: Tales Nogueira • 19/6/2018 • Relatório de pesquisa • 634 Palavras (3 Páginas) • 160 Visualizações
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Anotações de Seminários HIS 322
Grupo Três: o “subterrâneo” da musica e a contracultura: as experiências sonoras do rock progressivo, udigrudi e rock gaúcho no Brasil.
Contracultura por causa de resistência, ligado a tropicália. Rock do nordeste é também uma arte que se mantém no underground, tendo uma renovação.
Udigrudi – rock nordestino, apropriação do underground: Zé ramalho, bando do sol, aratanha azul.
Contracultura no Brasil tem suas peculiaridades, por conta da ditadura no Brasil.
Beto Guedes, Flávio Venturini, Milton Nascimento, Clube da Esquina, Mutantes, Secos e Molhados... Nomes representativos no rock progressivo no Brasil, em RJ, SP e MG. Inseridos num contexto de dificuldade de se lançar numa carreira “fixa”
Relação com a contracultura: Contraposição aos velhos costumes; Experimentação de drogas; Caráter ecológico/localista (escapismo do mundo moderno, por exemplo, de um ambiente opressor; há um contato maior com a natureza, tendo uma fuga da cidade).
Ditadura no Brasil: musica, atitude como forma de resistência, por exemplo, Secos e Molhados. Ney Matogrosso com suas performances como resistência à opressão do sistema
Sonoridade: foco no social; experimentação musical com novos instrumentos, e até mesmo de cogumelos alucinógenos, distanciamento dos velhos costumes, tanto musicais quanto social; proximidade ao jazz e ao rock progressivo, aliados ao berimbau, além de uma exaltação a Iemanjá, por exemplo. Quebra de uma cultura
Uma mistura de elementos de diferentes culturas: as bandas, ligadas ao rock progressivo, mantinham suas raízes, dando uma ligação à cultura local (no nordeste, a inclusão de elementos do vestuário local).
Estética surrealista representada pelas capas dos álbuns
Rock progressivo ligado ao oriente, à espiritualidade e transcendência do individuo ao universo: uso de psicoativos.
Conhecimento oriental: elemento “cósmico”, ideia de que para mudar o externo, era preciso mudar o interno antes. Escapismo do mundo material que vivemos.
Críticas ao Seminário: a apresentação foi bastante contundente, trazendo informações que propiciam uma valorização da cultura brasileira, em especial a nordestina. Com interessantes explicações e exposições de letras de algumas músicas que tornaram o seminário mais dinâmico e de fácil entendimento.
Grupo Quatro: Globalização: a globalização como dialética na historia, na geografia e na antropologia.
Diferentes interfaces do conceito de globalização: mudanças na vida das pessoas
Sevcenko: processos de globalização (junção dos países graças à comunicação e industrialização). Aceleração nos campos de comunicação, e nos demais: acarreta em mudanças nas relações entre as pessoas.
Critica: muita romantização da globalização, a priori, enfatizando que o mundo se torna pequeno por conta das multinacionais, que o capital não fica somente num país, por exemplo.
Publicidade e propaganda transformam os desejos das pessoas em necessidades.
Reelaboração do que é “próprio”: pensamento do que é visto como próprio do local, mas essa ideia é deixada de lado diante do fato de que elementos estrangeiros podem trazer mais representatividade do que os elementos locais para com os indivíduos. Há uma menor preocupação com o público aproveitando, os pontos positivos que o consumo trazia, no privado.
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