Relações Públicas
Pesquisas Acadêmicas: Relações Públicas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: pedropaulodf1 • 24/2/2014 • 324 Palavras (2 Páginas) • 182 Visualizações
Questões Dirigidas
Texto: Conselhos de Políticas (Amélia Cohn)
Q1) Cohn apresenta no texto duas abordagens propostas para as relações Estado Sociedade. Descreva qual dessas propostas inspirou a institucionalização dos conselhos de políticas e qual é o confronto que essa abordagem de PP vem enfrentando?
Q2) No que constitui as novas configurações das relações entre Estado e Sociedade? Que implicações recaem sobre os movimentos sociais?
Q3) Quais são as clivagens da participação da sociedade civil na gestão das PP´s apresentadas pela autora?
Q4) Amélia Cohn estabelece uma comparação na lógica de funcionamento do orçamento participativo e dos conselhos gerais. Descreva sobre esses dois processos, apresentando o funcionamento e as duas ordens de fenômenos que surgem dessas diferenciações entre OP e os conselhos.
RESP. Amélia Cohn aponta que enquanto a variável vontade e a variável comprometimento político, no caso do OP, são elementos decisivos nessas experiências, como deveriam ser também no caso dos conselhos, os conselhos de políticas públicas tendem a ser constituídos com fortes resistências dos governos. Ao contrário do OP então, nos conselhos cria-se maior resistência à participação.
Outro fator é que no caso dos conselhos gestores que tratam da discussão e definição de políticas mais gerais, o caráter da aproximação e da concreticidade da relação demanda-resolução não se efetiva como no caso das experiências de OP.
Enquanto no caso do OP a participação social se dá no que diz respeito à definição da distribuição alocativa dos recursos, nos conselhos gestores o Estado tem de ser capaz de responder às demandas apresentadas pelos conselheiros.
Em relação aos fenômenos que surgem dessas diferenciações, temos: o primeiro, os movimentos, hoje em absoluta minoria ou as organizações da sociedade mais frágeis apresentam enorme resistência a participar dos conselhos por temerem a cooptação do Estado e/ou a perda de sua identidade ou “pureza” frente a ele e o segundo, em relação à baixa rotatividade dos representantes junto aos conselhos, seja das lideranças, seja dos movimentos e das organizações sociais que resistem a abandonar seus postos.
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