Representação pedagógica inclusiva dos professores no campo da educação básica

INTRODUÇÃO

Inclusão é a nossa capacidade de entender e reconhecer o ou-tro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós. A educação inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção. É para o estudante com deficiência física, para os que têm comprometimento mental, pa-ra os superdotados, para todas as minorias e para a criança que é discriminada por qualquer outro motivo.

Inclusão é estar e interagir com outro. A escola tem que ser o reflexo da vida do lado de fora. O grande ganho, para todos, é viver a experiên-cia da diferença. Se os estudantes não passam por isso na infância, mais tarde terão muita dificuldade de vencer os preconceitos.

A inclusão possibilita aos que são discriminados pela deficiên-cia, pela classe social ou pela cor que, por direito, ocupem o seu espaço na so-ciedade. Se isso não ocorrer, essas pessoas serão sempre dependentes e terão uma vida cidadã pela metade.

2 A atuação pedagógica inclusiva do professor na educação básica.

Receber o aluno com deficiência na sala de aula não significa inclusão há necessidades do preparo do professor para conhecer o tipo de defi-ciência e a historia de vida do aluno, sua relação com seus familiares e vice-versa; saber como trabalhar com outros alunos e com suas famílias, é este o contexto que chamamos inclusivo. Há quem diga que a melhor forma de se educar uma criança é ao lado de todas as outras, não importando as diferenças que existam entre elas, para que possam conviver em sociedade.

Diante de tudo isso se percebe que a inclusão ainda esta longe de acontecer como se deve, e preciso antes de tudo uma preparação das esco-las e professores para a chegada dessas crianças, os profissionais da educação precisam estar preparados para que crianças com necessidades sintam incluí-das como todas as outras crianças.

Podemos observar o destaque do artigo do jornal O Liberal que mostra um deba-te sobre Educação inclusiva:

“O aluno tem que frequentar a escola regular como medida obri-gatória, privando os pais do direito de escolha”, ressalta a presi-dente da Apae. “Desta maneira, estarão congeladas as matricu-las nas escolas especiais. Nos apoiamos a inclusão, mas que-remos que ela seja feita de forma consciente, valorizando o po-tencial de cada pessoa com necessidade especial”

Percebemos aqui a preocupação e a luta pela inclusão nas es-colas o objetivo acabar com a concepção que propõe classificação dos alunos dentro de parâmetros que trabalham com conjuntos nos quais os alunos agrupados em bons e maus, fortes e fracos, o que contribui para a exclusão de alunos que apresentem diferentes caminhadas.

A visão de que uma criança portadora de deficiência fica melhor convivendo somente com crianças iguais a ela ainda existe bastante na so-ciedade, sabe-se que o melhor modo de incluir e preparar essas crianças para uma sociedade e uma educação de qualidade.

Segundo a edição especial da revista Nova Escola:

Uma adequação