Trabalho de Antropologia, Cultura e Educaçao
Por: LuizaFurlan • 9/5/2015 • Dissertação • 646 Palavras (3 Páginas) • 535 Visualizações
PRIMEIRA ATIVIDADE DE ANTROPOLOGIA, CULTURA E EDUCAÇÃO
Luiza Elisa Furlan Phelipini
O Brasil é um país que tem como principal marca cultural a mistura. Desde os primórdios de sua história, o Brasil foi marcado pela presença de diferentes povos, culturas e raças, o que influenciou em sua formação, caracterizando uma diversidade de crenças e religiões.
Em nosso país, a maior parte da população é católica, mas muitas outras estão presentes e se manifestam, como as igrejas protestantes, a segunda em adeptos no Brasil, as afro-brasileiras, dentre elas, o candomblé e a umbanda são as mais conhecidas, o islamismo, o judaísmo, o espiritismo, e várias outras.
É preciso ter respeito pelas pessoas, pelas crenças, religiões, costumes, hábitos e pelas culturas diferentes da nossa.
Não existe religião boa ou ruim, do mal ou do bem, geralmente estes termos são criados por pessoas preconceituosas, sem nenhum caráter. As religiões são boas.
Ninguém é obrigado a gostar da religião de ninguém, nem tampouco acreditar em seus ensinamentos, mas é necessário que exista o respeito pela crença do outro, para que se possa conviver de forma harmoniosa em sociedade. Ou seja, não é aceitável que qualquer pessoa seja discriminada pelo simples fato de professar uma fé diferente daquela que se julga ser a correta. Não existe religião inferior, o que existe é religião diferente!
Vivemos em uma sociedade de muitas religiões, não estamos sozinhos em uma cidade vivendo uma só crença. Estamos cercados de religiões diferentes da nossa e somos obrigados a tolerar sem agressividades.
Todas as pessoas são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, isto inclui a religião, a raça , a origem , a cultura, etc.
Entretanto, muitas vezes, o preconceito existe e se manifesta pela humilhação imposta àquele que é “diferente”.
A declaração dos direitos humanos assegura que, todas as pessoas tem direito a liberdade de pensamento, consciência e religião. Este direito assegura a liberdade de mudar de religião ou crença, bem como manifestar essa religião ou crença pelo ensino, pela prática, culto e pela observação isolada ou coletiva, em público ou em particular.
Cada religião precisa entender que a escolha do outro, embora diferente, deve ser respeitada.
Os pontos de partida para esta luta são o empenho de cada religião em preservar o direito do outro de escolher e também em coibir grupos e iniciativas que possam desrespeitar outras religiões.
O diálogo não é uma opção, mas uma necessidade, e a maior dificuldade do ser humano é dialogar.
É preciso parar de pensar no eu para pensarmos no outro. E o primeiro passo para isso não é falar, mas sim ouvir.
Ouvir o outro, pensar no outro, e respeitar suas crenças e suas convicções religiosas, pois só assim viveremos em perfeita harmonia.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, Daniel. A adversidade cultural nas manifestações religiosas. Antropologia, Cultura e Educação. Valéria Soares de Assis, org. 2. Ed. Ver. E amp. Maringá. Eduem, 2009. P. 95-103
AMORIM, Cleyde R. e SILVA, Eronildo J. Crenças e Religiões. Antropologia, Cultura e Educação. Valeria Soares de Assis, org. 2. Ed. Ver. e amp. Maringá. Eduem, 2009. P. 105- 138.
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