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Resenha De Marx

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Por:   •  17/1/2015  •  784 Palavras (4 Páginas)  •  344 Visualizações

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A Questão Judaica de Karl Marx.

No século XIX, a metade dos judeus reivindicou a lei que garantisse a lei de ser judeu. Com isso, Marx critica em sua obra a visão de Bruno Bauer, onde questionava que somente conquistariam seus direitos se libertassem da consciência religiosa. Bauer afirmava que o individuo só poderia se emancipar politicamente depois de abolir a religião.

O mesmo acreditava que todos deveriam ter os mesmos direitos e que os judeus eram um povo egoísta, pois buscavam privilégios étnico religiosos

Marx contestava e alegava profunda preocupação com a igualdade entre os homens. A dualidade que ele não aceitava era entre o Estado e a Religião, o homem poderia ser igual perante a política, mas com a religião ele se tornaria a essência de si.

O estado estabelecia que fosse igual fronte a lei formal, mas na hora de apropriar-se de algo materializado, por exemplo, uma casa, quem poderia comprar era a pessoa que possuísse mais riqueza, por isso a sociedade permaneceria desigual. O que nos leva a crer que a emancipação política era incompleta, precária e também imparcial.

Segundo a lei, no papel, poderíamos ser iguais, mas fora éramos totalmente diferentes, porém, o idealismo alemão pensava que essas contradições poderiam acabar se eliminássemos do pensamento essa desigualdade. Então podemos dizer que em pleno século XIX, Marx já estabelecia que não fosse com normas jurídicas que o povo iria conhecer a igualdade social, por isso era a favor das políticas públicas, ou seja, de uma revolução.

Por fim Marx evidencia sua tensão em dois escritos (final de 1843) sobre a Questão Judaica de Bauer: Primeiramente ele crítica Bauer, pois o mesmo ignora as questões sociais e as transforma em questões teológicas sem se dar conta do conflito gerado entre a vida individual e coletiva através da expressão religiosa. A emancipação humana deve sobrepor a religiosa com intuito de fazer valer na prática os direitos de cada ser humano na sociedade sem haver uma luta de classes e onde o Estado não tenha poder absoluto, visto que Bauer quer extinguir a questão religiosa porque a mesma descentralizaria o poder do mesmo.

O segundo ponto da obra, Marx vai diferir a emancipação política e a emancipação humana. O problema em questão era que o capitalismo era sob perspectiva de disputa e de desigualdade, ou seja, não temos a emancipação humana e sim a emancipação política.

A emancipação política era prevista como uma emancipação que nos tornaria seres iguais, mas todas as pessoas eram iguais? Não, podemos nascer como todas as outras pessoas, mas o que nos diverge dos outros é o modo em que construímos e a maneira que levamos a nossa vida.

Na época em questão o proletariado trabalhava para a burguesia, então com base nisso podemos definir que eu poderia nascer filho de um dono de uma fábrica e você um filho do operário do dono da fábrica. Isto nos leva a pensar que as oportunidades existentes no mundo não são universais e o conceito para isso é a luta de classes. A luta de classes não garantia os mesmos privilégios e possibilidades para todas as pessoas.Igualdade Política (Emancipação Política) versus Igualdade Moral (Emancipação Humana).

O centro das coisas deveria ser a cooperação, mas a realidade era o ser individualista

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