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Resenha De Tempos Modernos

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Por:   •  5/12/2014  •  526 Palavras (3 Páginas)  •  399 Visualizações

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O filme “TEMPOS MODERNOS” (Modern Times, EUA 1936) nos relata, de maneira crítica, parte importante da nossa História, que foi o surgimento do Capitalismo Industrial e como esse desenvolvimento da indústria afetou diretamente a sociedade da época, acarretando uma série de transformações que refletem ainda nos tempos de hoje, e que foram importantes para a formação da nossa identidade.

Vivia-se com o produto do seu trabalho e de trocas simples, mas com a crise e fim da estrutura feudal, grande parte dos fazendeiros tornou-se comerciantes e exportadores.

Nesse ínterim, as trocas acompanharam essa mudança e passaram a ter o lucro como objetivo, ficando cada vez mais difícil para camponeses e artesãos permanecerem nos campos.

Sendo assim, estes foram impulsionados a buscarem um meio, a fim de conseguirem um trabalho que pudesse garantir sua subsistência.

Desta forma, muitos migraram para as cidades que, naquele momento, não tinham estrutura para receber tantas pessoas, acarretando sérios problemas de ordem social, pois nem todos os que migraram conseguiram trabalho e sem recursos para se manterem, acabavam vivendo pelas ruas. Muitos, doentes por causa da sujeira e fome. Outros, roubando para se alimentarem, aumentando drasticamente o índice de mortes, furtos/roubos, violência nas cidades e também, a atitude truculenta dos policiais.

Como observamos no filme, os que conseguiam o tão sonhado trabalho, eram tratados como “coisa”, totalmente submissos a vontade do dono da indústria, que nem ao menos se preocupava com a saúde de seus operários, que eram sujeitos a um grande esforço braçal, sem limite de horas, sem descanso para as refeições e sem direitos.

A grande maioria totalmente despreparada para o uso das máquinas, e se por acaso sofressem um acidente no trabalho ou adoecessem, eram facilmente descartados e trocados por outro, já que tempo significava dinheiro e a fila de desempregados e desesperados em busca de trabalho era extensa.

E não era difícil que adoecessem: Não apenas fisicamente – pelo esforço desprendido – como também psicologicamente, pela mecanização alienada a que eram obrigados, pois produzia-se em grande escala e em atividades interligadas, e os operários de determinadas partes da produção sequer reconheciam o produto final do seu trabalho.

Porém, todo o processo era monitorado pelo dono da indústria que muitas vezes ordenava que se aumentasse o ritmo das máquinas, aumentando a produção e evidentemente o seu lucro em cima de cada trabalhador explorado, que de maneira nenhuma, fosse por excesso de horas ou aumento de produtividade, receberia parte desse lucro excedente.

Tudo isso evidenciava ainda mais a discrepância existente entre as classes, onde só o detentor do poder era beneficiado, ficando cada vez mais rico, enquanto o trabalhador, responsável pela produção, tinha cada vez menos.

Embora desgastados física e emocionalmente pela situação nada favorável, ainda restava a indignação e a fé que algo podia mudar .

Bibliografia:

Martinelli, Maria Lúcia. Serviço social: Identidade

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