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Resumo Ciencia Politica

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Por:   •  27/8/2014  •  1.292 Palavras (6 Páginas)  •  369 Visualizações

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1) Discurso Político: resultado de uma atividade discursiva que procura fundar um ideal político em função de certos princípios que devem servir de referência para a construção das opiniões e dos posicionamentos. 2) O discurso Político dedica-se a construir imagens de atores e a usar estratégias de persuasão e sedução empregando diversos procedimentos retóricos. 3) O espaço político não corresponde necessariamente ao geográfico, mesmo que às vezes coincidam. Ele é fragmentado em diversos espaços de discussão, persuasão, de decisão que ora se recortam, ora se confundem, ora se opõem. 4) Legitimidade do discurso político: legitimidade não é legalidade. O discurso político que tem legitimidade é aquele que não é arbitrário, mas consentido pela sociedade, então: • Poder legítimo: consentido pela sociedade • Poder legal: poder da lei • Poder ilegítimo: imposto, arbitrário. 5) Para Max Weber, o poder legítimo é classificado em: • Tradicional (monarquias) • Carismático (Estadistas, como Lula, Getúlio, etc) • Racional (obedece as normas – pacto social) 6) Existem dois tipos de discurso: • Discurso de ideias: baseado em verdades pessoais, dogmas, convicções. • Discurso de poder: baseado em critérios que podem ser falsos ou verdadeiros. É dito o que é possível para atrair o público e não o que é verdadeiramente pensado ou sentido. 7) Estratégias do Discurso Político: Retórica A retórica é a arte da persuasão pelo discurso. É arte de argumentar e contra-argumentar algo em público para deliberar. É uma dinâmica de comunicação, a razão ideológica de identificação imaginária da verdade política. No discurso político é muito importante, porque são utilizados elementos retóricos físicos, intelectuais e textuais para construir um discurso identitário com o auditório. No caso dos políticos, com seus eleitores. 8) A retórica foi criada pelos sofistas (professores em grego) representados por Córax, Górgias e Protágoras. Para os sofistas, se as pessoas conhecessem os fundamentos da retórica, não seriam enganados. A retórica, para os sofistas, visa a argumentação no verossímil e não necessariamente no verdadeiro. Assim, eles ensinavam aos gregos a falar em público através de técnicas retóricas. 9) Platão era aristocrata e, por isso, dizia que a sociedade devia ser dirigida por “belas almas”. Acredita, portanto, na retórica divina, criticando os sofistas. Mas os sofistas não acreditam nisso e sim no ensinamento das técnicas. Aristóteles, discípulo de Platão, sistematizou o estudo da retórica. 10) Para Aristóteles, a retórica não seria mera persuasão, mas distinção e escolha dos meios adequados para persuadir, separando agente, ação e resultado da ação. Gêneros do discurso Aristotélico: a) Deliberativo (orador persuade para uma coisa boa ou má do futuro) b) Judiciário (orador persuade para uma coisa justa ou injusta do passado) c) Epidíctico e vitupério (orador tenta comover sobre uma coisa digna, bela ou infame do presente) Fases do discurso Aristotélico: a) Invenção (concepção do discurso / escolha do gênero). b) Disposição (organização do discurso: exórdio, narração, confimação, digressão e peroração). c) Elocução (estilo do discurso) d) Ação (pronunciamento, dicção, respiração, trabalho de voz e corpo) 11) Do surgimento do Estado e o contratualismo • Formação Originária: agrupamentos humanos que não possuem nenhum outro Estado. • Formação derivada: são estados que surgem com base em outros preexistentes. Por união (Ioguslávia, Checoslováquia, Reino Unido, URSS); Por fracionamento (Bósnia, Sérvia, Montenegro, Eslováquia). 12) Estado: É a organização político-jurídica de uma sociedade para realizar o bem público/comum, com governo próprio e território determinado. 13) Formação do Estado – Existem duas teorias sobre a formação originária do Estado: Formação natural, que afirma que o Estado se formou naturalmente e não por ato voluntário; Formação contratual, afirmando que um acordo de vontades de alguns homens ou de todos que levou à criação do Estado. 14) Aristóteles (IV a. C) em sua obra denominada “a Política” já escrevia sobre o Estado, começando pela organização política de Atenas e Esparta, os órgãos de governo dessas cidades, chegando a uma classificação de todas as formas de governos então existentes, podendo ser considerado o fundador da ciência do Estado. Já Platão (IV a. C) escreveu a obra denominada “a República”. No entanto, enquanto Aristóteles estudou o Estado real, tal como existia na época, procurando descobrir os princípios que o regiam, Platão descreveu o Estado ideal, tal como devia ser, de acordo com sua própria concepção do homem e do mundo, vindo Cícero (II a. C) fazer uma análise jurídica e moral do Estado romano, do que ele era e do que

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