Resumo De Economia
Pesquisas Acadêmicas: Resumo De Economia. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: brunalaiber • 12/5/2014 • 1.786 Palavras (8 Páginas) • 397 Visualizações
Resumo de Economia
Microeconomia
Também denominada de teoria dos preços, analisa a formação de preços no mercado, ou seja, como a empresa e o consumidor interagem e decidem qual o preço e a quantidade de determinado bem ou serviço em mercados específicos.
A análise microeconômica preocupa-se com a formação de preços de bens e serviços (por exemplo, soja, automóveis) e de fatores de produção (salários, aluguéis, lucros) em mercados específicos.
A teoria microeconômica não deve ser confundida com economia de empresas.
Estuda o funcionamento da oferta e da demanda na formação do preço no mercado, isto é, o preço obtido pela interação do conjunto de consumidores com o conjunto de empresas que fabricam um dado bem ou serviço.
Aqui predomina a visão de mercado.
Os agentes da demanda – os consumidores – são aqueles que se dirigem ao mercado com o intuito de adquirir um conjunto de bens ou serviços que lhes maximize sua função utilidade.
No Direito, utilizou-se a conceituação econômica para se definir consumidor: pessoa natural ou jurídica que no mercado adquire bens ou serviços como destinatário final, visando atender a uma necessidade própria.
A conceituação de empresa, no entanto, possui duas visões: a econômica e a jurídica.
Do ponto de vista econômico, empresa ou estabelecimento comercial é a combinação realizada pelo empresário dos fatores de produção: capital, trabalho, terra e tecnologia, de tal modo organizados para se obter o maior volume possível de produção ou de serviços ao menor custo.
Na doutrina jurídica, empresa é o complexo de relações jurídicas que unem o sujeito ao objeto da atividade econômica o CDC adotou o termo “fornecedor” ou invés de “empresário”, sendo o responsável, nas relações de consumo, pela colocação de produtos e serviços à disposição do consumidor.
Demanda e oferta: individual e de mercado
Demanda
Teoria da Demanda (ou procura):
Demanda de Mercado; e
Teoria do Consumidor (Demanda Individual)
A teoria da demanda, objeto deste tópico, baseia-se na teoria do valor-utilidade, que contrapõe-se à chamada teoria do valor-trabalho.
A teoria do valor-utilidade pressupõe que o valor de um bem se forma por sua demanda, isto é, pela satisfação que o bem representa para o consumidor. El é, portanto, subjetiva e considera que o valor nasce da relação do homem com os objetos. Representa a chamada visão utilitarista, em que prepondera a soberania do consumidor, pilar do capitalismo.
A teoria valor-utilidade permitiu distinguir o valor de uso do valor de troca de um bem. O valor de uso é a utilidade que ele representa para o consumidor. O valor de troca se forma pelo preço no mercado, pelo encontro da oferta e da demanda do bem.
1. Demanda de mercado
A demanda ou procura pode ser definida como a quantidade de certo bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir em determinado período de tempo.
A procura depende de variáveis que influenciam a escolha do consumidor. São elas:
o preço do bem ou serviço;
o preço dos outros bens;
a renda do consumidor;
o gosto ou preferência do individuo.
Para estudar-se a influencia isolada dessas variáveis utiliza-se a hipótese do coeteris paribus (tudo o mais permanece constante), ou seja, considera-se cada uma dessas variáveis afetando separadamente as decisões do consumidor.
Relação entre quantidade procurada e preço do bem: a lei geral da demanda
Há uma relação inversamente proporcional entre a quantidade procurada e o preço do bem, coeteris paribus. É a chamada Lei Geral da Demanda.
Essa relação quantidade procurada/preço do bem pode ser representada por uma escala de procura, curva de procura ou função demanda.
a) Escala de procura
Alternativas de Preços ($) Quantidade Demandada
1,00
3,00
6,00
8,00
10,00 11.000
9.000
6.000
4.000
2.000
b) Curva de Procura
A curva da procura é não mais do que a representação gráfica da função procura, a qual traduz algebricamente a relação entre a quantidade procurada de um determinado bem e o seu preço de mercado.
Como geralmente esta relação é negativa, a curva da procura terá, necessariamente, inclinação negativa, o que significa que quanto mais elevado o preço do bem, menor será a quantidade procurada desse mesmo bem.
No exemplo abaixo, um aumento do preço do bem (P) de p0 para p1 resultou numa redução da quantidade procurada (Q) de q0 para q1.
A curva de procura inclina-se de cima para baixo, no sentido da esquerda para a direita, refletindo o fato de que a quantidade procurada de determinado produto varia inversamente com relação a seu preço, coeteris paribus.
Observação: ao final do século passado, alguns economistas elaboraram o conceito de utilidade marginal e dele derivam a curva da demanda e suas propriedades. Tem-se que a utilidade total tende a aumentar quanto maior a quantidade consumida do bem ou serviço. Entretanto, a utilidade marginal, que é a satisfação adicional (na margem) obtida pelo consumo de mais de uma unidade do bem, é decrescente, porque o consumidor vai perdendo a capacidade de percepção da utilidade proporcionada por mais uma unidade do bem, chegando à saturação.
O
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