Resumo Do Documentário "A Corporação"
Dissertações: Resumo Do Documentário "A Corporação". Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: FelipeBBarreto • 9/12/2014 • 490 Palavras (2 Páginas) • 2.814 Visualizações
O documentário traz à baila a história da definição e de todos os princípios que tomam conta das grandes empresas. O vídeo discorre a história do surgimento dessas empresas, ainda com a primeira revolução industrial, com a mudança de paradigma na economia.
No principio as corporações eram representadas pelos seus donos, que podiam ser responsabilizados e penalizados por quaisquer erros ou falhas. No final do século XIX, encontraram, na 14ª Emenda da Constituição Americana, uma solução que permitiu às corporações se tornarem pessoas jurídicas, o que limitou consideravelmente a responsabilidades dos sócios. Como pessoa jurídica, uma corporação é formada por pessoas que visam, acima de tudo, o lucro para o negócio e consequentemente para seus sócios. Por ser considerada uma “pessoa”, ele traça a psicopatia como diagnóstico de personalidade para as corporações e os principais sintomas são: ausência de culpa ou preocupação com a sociedade, entre outros. De acordo com a lei, as empresas têm os mesmos direitos das pessoas, podendo inclusive processar e serem processadas. Porém, existe uma larga diferença entre os indivíduos e a corporação.
Nossa sociedade sempre foi bombardeada com produtos novos que, segundo a mídia e as empresas, melhoram a vida das pessoas, no entanto na maioria das vezes é mentira, pois os estes produtos servem apenas para aumentar o lucro das empresas. Ainda visando lucros exorbitantes, as firmas praticam o pagamento de baixos salários aliando grande produção à mão de obra barata como receita do sucesso; não se preocupam com o meio ambiente, pois extraem os recursos da natureza transformando-os em produtos e devolve para a natureza em forma de dejetos industriais, além do lixo tóxico e a grande poluição. Visto que as grandes empresas calculam sempre o custo/benefício para as tomadas de decisões, pois, analisando apenas de forma contábil, é mais vantajoso pagar multas ou fazer acordos, do que investir em mudanças de processos ou mesmo desenvolver novas tecnologias em favor de um mundo melhor.
O documentário trata outras questões, como a propaganda, que incita o consumismo, não mais um produto, característica trivial da sociedade atual; e a ligação histórica entre tiranias, como a Alemanha nazista, e grandes corporações, como a IBM. Além disso, discorre também sobre as relações entre os governos e corporações, como o governo perdeu o controle das corporações, já que agora elas são multinacionais, e os acordos entre os governos e essas empresas sobre a chamada responsabilidade social das empresas, caracterizada no documentário como o discurso do momento.
Ao final, o filme entra na questão da democracia e participação da sociedade civil nas mudanças do modelo atual de desenvolvimento, cobrando transparência, prestação de contas e uma transformação efetiva. Exemplos são mostrados na Bolívia e em outros lugares do mundo.
O documentário incita a nossa observação e, de forma inteligente e hábil, mobiliza nossos sentidos e tenta nos tirar da zona de conforto. Chegamos a conclusão de que não nos damos conta da interferência frequente e diária dessas empresas em nossas vidas.
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