Resumo Do Livro O Que é Sociologia
Artigo: Resumo Do Livro O Que é Sociologia. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: BRS1306 • 7/10/2014 • 935 Palavras (4 Páginas) • 481 Visualizações
Este breve resumo, traz minhas concepções e pensamentos acerca do livro O que é Sociologia,
de Carlos B. Martins, correlacionando aos momentos históricos que influenciaram e
consequentemente moldaram a sociologia.
Carlos B. Martins, autor do livro O que é Sociologia, traz na referida obra, uma abordagem
ampliada, no que tange ao surgimento e desenvolvimento da Sociologia, desde as ideias que a
construíram, passando por sua fundamentação teórica e prática e relativizando com os eventos
históricos que marcaram a sociedade e por conseguinte, construíram a ciência social, como única,
isolada dos demais saberes comuns à época.
Com o crescente desenvolvimento econômico e cultural, apresentado no fim da era feudal,
as estruturas sociais da época (Século XVIII) começaram a sofrer as consequências, advindas da
modernização dos métodos de produção, praticamente extinguindo os trabalhos manufaturados,
forçando assim a fuga de umas poucas famílias para o campo, enquanto a grande maioria que
permanecia nos centros urbanos, sofria com fome, violência, doenças e péssimas condições de
trabalho. A forma radical e rápida, como se deram as transformações, leva ao abandono do
pensamento teológico, para o surgimento da racionalidade na forma de pensar o social. As
abstrações dão espaço à observação e estudo dos grupos e situações vivenciadas. O que até então
era feito por estudiosos e intelectuais, passa a fazer parte da rotina das pessoas comuns.
Diante do caos nos centro urbanos, a desordem social e sub-condições de vida, formou-se
um gatilho para a estruturação do pensamento sociológico. Pois, dado as circunstancias, precisava-se analisar de modo sério todo o processo, para tomar providencias sobre ele. Essa nova forma de
debruçar-se sobre os fatos sociais, provoca mudanças imediatas. A revolução francesa e a
Revolução Industrial explodem, e a burguesia toma o poder e tira de vez, das mãos da igreja, o
papel de autoridade. Há um desejo de reorganização do Estado de forma geral.
A sociedade capitalista, constitui-se de membros pertencentes a diversos estamentos sociais.
Logo denotamos a diversidade na forma de pensar, mesmo que sob o mesmo objetivo. Não
obstante, a sociologia tem essa característica em sua formação.
Uma das vertentes sociológicas que olhava positivamente o desenvolvimento econômica daquela
época, foi o conservadorismo. Que compartilhava de ideais da época medieval, admirando sua
estabilidade e hierarquia social, assim como admiração pelas instituições religiosas.
Saint-Simon foi uma figura importantíssima na origem da sociologia como ciência
própriamente dita. Acreditava no potencial capitalista, como instrumento para desenvolver a
sociedade e manter a ordem. Todavia, atentava-se também às disparidades causadas pelo
desenvolvimento econômico: uns tinham muitos, outros não.
Positivista e sistemático, Comte era extremamente contra os pensamentos iluministas, e
também defendia a tese de que o pensamento religioso gerava alienação, e promovia o caos na
sociedade. É tido como o principal responsável pelo concretização da sociologia como ciência.
Pregava a união da Ordem e Progresso como essenciais para a sociedade pós-revolução.
Durkheim foi defensor das ideias positivistas também, acreditava na ordem como
preocupação constante para a sociedade. Viveu em um período de grandes crises e observava o
crescimento das ideias socialistas. O que sempre contestou pois acreditava que o verdadeiro
problema não era de origem econômica, mas sim da orientação moral dos indivíduos.
Após esse período de ascensão, o positivismo encontra um entrave consistente que
confrontará suas ideia de maneira ímpar e radical. Dá-se o nome de pensamento sociológico, que
fundamenta-se e tem origem juntamente ao aparecimento de um setor bem crítico da sociedade: o
proletariado.
Ainda que reconhecessem e admirassem determinadas ideias e pontos de vista dos
sociólogos da época, Marx e Engels empreenderam críticas aos pensamentos destes, para colocar
em pratica o que até então era muito focado em teorias. Apontavam que o pensamento utópico não
enxergava
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