Resumo "Familias Populares E Instituição Escolar: Entre Autonomia E Heteronomia", De Daniel Thin.
Trabalho Universitário: Resumo "Familias Populares E Instituição Escolar: Entre Autonomia E Heteronomia", De Daniel Thin.. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: janainaamaral • 5/6/2014 • 297 Palavras (2 Páginas) • 1.261 Visualizações
Daniel Thin faz uma análise de problemas teóricos no estudo das relações entre famílias populares e a escola, a ligação entre as classes populares com as instituições dominantes. Ele busca ultrapassar a perspectiva da heteronomia, que reduz as classes baixas a uma relação de dominação que as aliena, e também a de autonomia, que oculta as relações sociais de dominação.
Inicia o texto com uma critica a ideia de culturas populares, que pode ser tida como um conjunto homogêneo a ser colocado no mesmo plano que as culturas dominantes, ignorando-se as relações de força formadoras da cultura. Quando se fala em cultura popular, dessa forma, é perigoso utilizar-se de termos e conceitos próprios da cultura dominante ou da concepção dominante de cultura.
Dessa forma, não deixa ignorar as relações de dominação quando se trata das relações entre famílias populares e instituição social. Simultaneamente, os membros dessas famílias são afastados da escola, devido a forma de agir ou de socializar os filhos de tais famílias.
Destaca também a importância da escola na formação social faz com que os membros das classes populares se interessem por ela, aceitando suas regras. A dominação escolar sobre as famílias populares é efetiva, sendo assim, cria-se a crença na legitimidade das práticas escolares.
Thin segue o texto tentando conciliar a abordagem de heteronomia e de autonomiao que leva a considerar as relações entre famílias populares e escola em termos mais amplos. Criando um ponto de inquietação: numa relação de dominação, as instituições de socialização. Segundo ele, nessas instituições são reveladas as contradições entre lógicas socializadoras populares e as pedagógicas.
Podemos concluir, pela leitura do texto, que as lógicas populares não são inteiramente puras ou autônomas, já eu são reflexivas de uma dominação simbólica, pela qual os pais interiorizam a legitimidade escolar e suas práticas.
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