Resumo Livro Hunt
Trabalho Escolar: Resumo Livro Hunt. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: thainapribeiro • 12/11/2014 • 3.746 Palavras (15 Páginas) • 1.380 Visualizações
Capítulo 1 – Introdução
* Uma definicao de capitalismo:
> Nao ha acordo geral entre Economistas e Historiadores sobre quais sao de fato as caracteristicas gerais do capitalismo. O livro se baseia numa abordagem que toma o sistema economico de acordo com o modo de producao no qual se baseia;
> Contexto geral: capitalismo como o modo particular de produção caracterizado por quatro conjuntos de esquemas institucionais e comportamentais: produção de mercadorias, orientada pelo mercado; propriedade privada dos meios de produção, e o comportamento egoísta e maximizador dos indivíduos dentro desse sistema econômico;
> Do texto: “(...)Quando uma mercadoria é avaliada por seu uso na satisfação das necessidades, diz se que tem valor de uso. [...] Na medida em que os produtos tem valor, porque podem ser trocados pode moeda, diz se que eles têm valor de troca."
> Nascimento das classes socias a partir do aumento da produtividade per capita e a consequente diferenciação hierárquica, uma vez que para certas pessoas o trabalho não era mais necessário;
> A escravidão como fator essencial e também como limite: a concentração de renda gerada pela escravidão permitiu avanções técnicos e científicos ao mesmo tempo em que limitava o uso de tais técnicas;
> Do texto: “(...) o capitalismo, através de sua historia, tem sofrido crescentes crises dessa espécie. Uma grande preocupação da maioria dos pensadores economicos discutidos nesse livro tem sido compreender a natureza e as causas dessas crises e descobrir remédios para elimina-las ou, ao menos, aliviar seus efeitos”;
> O capitalismo gera um efeito social compulsivo, que faz as pessoas crerem que, para eliminar o que as aflige, devem comprar novas mercadorias. A compra passa a ser parte de um ciclo vicioso.
* A economia europeia pre – capitalista:
> Consolidação do Feudalismo, sistema descentralizado, onde a principal atividade de troca consistia em servições prestados: o mais forte protege o mais fraco e esse deve cuidar das terras de seu senhor. Alem dos feudos, a Europa medieval tinha muitas cidades, que eram importantes centros manufatureiros;
> Sistema legal baseado em costumes regionais, não em leis universais e obrigatórias;
> Haviam dois tipos de feudo: seculares (controlados por duques e condes) e eclesiásticos (controlados por abades e bispos);
> Atividades econômicas baseadas em corporações de artesãos. Estas tinham regras que se preocupavam mais com a salvação das almas do que com o lucro, evidenciando a grandeinfluência da Igreja na Idade Média.
> A ideologia que perpetuava a lógica feudal era baseada no cristianismo e na aceitação de verdades e posições socias sem direito de contestação – a Igreja era detentora de todo o conhecimento;
> O justo preço era um sistema onde o preço era determinado a partir apenas da necessidade do comerciante. O que ele ganah com sua mercadoria deve ser suficiente para manter a sua posição, sendo contra a ética a ambição de enriquecer;
> Outra prática condenada era o empréstimo de dinheiro à juros (usura), novamente por se aproveitar de um momento de fragilidade de um menos favorecido. É evidente que tais práticas contrariam a lógica do pensamento capitalista, e a ética terá de sofrer modificações morais para adaptar-se ao novo sistema.
* O crescimento do comércio de longa distância:
> O comércio foi muito importante para a transição do feudalismo – sua dissolução – para o capitalismo. A expansão do comércio a longa distância levou ao surgimento de cidades comerciais e industriais.
> Do texto: “A partir do século XI, as cruzadas deram força a uma marcante expansão do comércio. (...) Maior propaganda em prol das cruzadas era feita pela oligarquia de Veneza, que queria expandir seu comércio e sua influência no leste.”.
> O sistema de trabalho doméstico também foi importante para o nascimento da indústria capitalista, pois o controle capitalista foi, então, estendido ao processo de produção. Ao mesmo tempo, foi criada uma força de trabalho que possuía pouco ou nenhum capital e não tinha nada a vender, a não ser sua força de trabalho. Além disso, outros fatores como o declínio da classe senhorial, e consequentemente o surgimento de uma classe que agora era trabalhadora, e não
tinha mais laços com o senhor feudal foram forças importantes na transição para o capitalismo.
* O mercantilismo:
> Fase inicial com o bulionismo (acumulação de riquezas), quando se arrecadava prata e ouro;
> Apos a epoca bulionista, a vontade dos mercantilistas de maximizar o ouro e a prata dentro dos paises assumiram a forma de tentativas dos governos para conseguir um saldo favorável;
> Do texto: ”Nao está exatamente claro ate que ponto o pensamento mercantilista foi sinceramente motivado pelo desejo de aumentar o poder do estado ou ate que ponto foi um esforco mal disfarcado para promover os interesses especiais dos capitalistas.”.Capitulo 3
Adam Smith (Escócia. 1723 – 1790), considerado um cientista social, foi o primeiro a elaborar um modelo abstrato completo e relativamente coerente da natureza, da estrutura e do funcionamento do sistema capitalista. A base de seus estudos estava nas relações entre as principais classes sociais, setores de produção, a distribuição da riqueza e da renda, comércio, circulação da moeda, processos de formação dos preços e processo de crescimento econômico.
Contexto histórico
Características socioeconômicas da Revolução Industrial (3 últimas décadas do século XVIII e começo do XIX):
1700 a 1770: rápido crescimento do mercado externo e menor para o interno, relativos aos produtos ingleses;
1700 a 1750: 7% de aumento da produção industrial interna e 76% para a externa.
Resultado:
Inovações tecnológicas em razão da busca do lucro, transformando radicalmente toda a Inglaterra e consequentemente o mundo.
Alto crescimento das principais cidades industriais (população de Manchester passou de 17.000
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