Resumo Palestra Amy Cuddy
Por: Eduardo Chaves Teixeira • 4/12/2018 • Resenha • 570 Palavras (3 Páginas) • 1.195 Visualizações
Eduardo Chaves Teixeira
Amy Cuddy – “Sua linguagem corporal molda quem você é” – TED
Na palestra, Amy Cuddy fala sobre a linguagem corporal e a comunicação envolvida nos gestos e sinais que as pessoas usam. Ela fala sobre a interação das pessoas e dá exemplos de como negociações são afetadas pela comunicação, como o dos emoticons no mundo digital. Ela fala também sobre a linguagem não verbal e como esta influencia as pessoas, inclusive nós quando falamos, nossa filosofia, nossos pensamentos, nossos sentimentos. Ela fala da dinâmica de poder e a influência da linguagem corporal neste meio. Ela utiliza como exemplo o reino animal, que animais se esticam, se fazem maior, se abrem, ocupam mais espaço para passar essa ideia de poder. Após isso ela fala que isso está presente também nos humanos, como por exemplo o atleta Bolt quando vence uma corrida e abre os braços. Ela fala também que nos encolhemos quando perdemos, que nos diminuímos quando estamos com alguém de ais poder que a gente e por aí vai.
Ela resolve testar isso em uma sala de aula, com alunos de MBA e diz que essas características da linguagem não verbal ficam muito explícitas, que pessoas que são “alfas” tendem a ir pro meio da sala, ocupam o espaço. Ela fala das pessoas que estão em colapso, que é visível nelas, até na forma como levantam a mão e diz que isso está relacionado ao gênero, que as mulheres fazem isso mais que os homens, que elas tendem a se sentir menos poderosas que os homens.
Ela relaciona isso às notas, diz que há uma diferença, mas que ambos são igualmente qualificados e alega essa diferença à participação. Com isso, ela sugere uma teoria a “Fake until you make it” (fingir até conseguir), que diz que isso pode ser porque as pessoas fingem ser tão participativas para terem melhores resultados. Ela diz que fingir sentir algo pode te levar a de fato sentir isso, por exemplo, fingir se sentir poderoso pode te levar a de fato se sentir poderoso. Ela leva as diferenças também ao lado fisiológicas, graças aos hormônios Testosterona e Cortisol, e que o nível destes influencia no sentimento de poder, altos níveis do primeiro e baixos do segundo indicam que a pessoa se sente ou que é poderosa. Ela conclui com isso que a mente tem poder de mudar o corpo, mas que o oposto também é válido. Ela fez um experimento com algumas pessoas pedindo para elas fazerem poses de alto poder e baixo poder, e depois elas poderiam apostar em algo (não entendi muito bem). Os resultados mostraram que as pessoas com mais poder tendem a apostar mais, mostrando uma significativa diferença de 60% entre um e outro. Mostraram também que mudanças nos níveis de testosterona e cortisol alteram os resultados. Ela fala que a atitude antes de entrevistas influencia no resultado desta, que deveríamos nos sentir confiantes antes destas, para aumentar o nível de testosterona e diminuir o de cortisol.
Mais ao final da entrevista ela conta a história de seu acidente, de como seu QI abaixou, de como se sentiu sem poder, como se sua identidade tivesse sido retirada dela e como ela superou isso tudo, com perseverança e força de vontade.
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