Ritos Corporais dos Sacoirac
Por: Jéssica IS • 10/3/2016 • Ensaio • 1.066 Palavras (5 Páginas) • 365 Visualizações
Rituais corporais: Representações de um grupo denominado Sacoirac
Reza a tradição que alguns Sacoirac se reúnem nos dias mais quentes do ano no Templo Sagrado Rodaopra para o ritual de otnemaeznorb. Alguns incrédulos duvidam. Outros já ouviram falar, mas nunca foram conferir. Os antepassados são conhecidos por levarem uma vida de liberdade e amor livre.
A história deste templo se inicia com o nome dado a uma formação rochosa. Localiza-se entre as tribos do Obaid e de Amenapi. O acesso é mais fácil do lado de Amenapi. Apresenta espaço restrito, por se tratar de uma tribo pequena, com cerca de 500 metros de comprimento.
O Templo Sagrado Rodaopra além de ser conhecido pelo ritual de otnemaeznorb é também famoso por ter os praticantes de frus. O satsifrus são sacoirac frequentadores do templo que tem o poder de dominar muitas ondas grandes, conseguem se equilibrar em pé no mar. Os nativos permanecem mais tempo na água dos que as nativas. Esses nativos utilizam a ahcnarp que é o principal equipamento, porque ela é o elo entre o satsifrus e o mar. O mais poderoso é o satsifrus que se manter o maior tempo possível em pé sob uma ahcnarp, deslizando sob as ondas e realizando manobras radicais, com vários níveis de dificuldade. É importante que a ahcnarp esteja adaptada ao tamanho e as características físicas do nativo, porque isto vai facilitar maior flutuação e estabilidade em pé nas ondas. Os satsifrus também não vivem sem a anifarap que é uma barrinha feita do mesmo material da vela, que é passada na parte de cima da ahcnarp, no lugar onde posiciona os pés. Ela vai servir para dar aderência aos pés. Posteriormente, os reis antigos praticavam este ritual com anifarap feitas de madeira retiradas de árvores locais. Atualmente este ritual atrai muitos curiosos de outras tribos.
Na tribo Rodaopra também há outros sacoirac que não foram tão privilegiados por ter o mesmo dom os praticantes de frus. Estes sacoirac dividem-se dois grupos: setnalubma e sorieuqarrab. Os sacoirac que tem mais privilégios dizem que esses grupos buscam a purificação, mas não conseguem se purificar devido ao castigo eterno da “Aicarcotiremo”. O pior castigo dessa tribo é passado automático de geração para geração, através do sangue, uma vontade do todo Deus poderoso, para justificar que nem todos podem ser iguais, mesmo estando em uma mesma tribo. Os setnalubma e sorieuqarrab. oferecem alimentos e bebidas para os privilegiados. A bebida mais comum entre os nativos é o Etam. É um líquido marrom e que combina perfeitamente com o otiocsib obolg que é composto basicamente água, leite, óleo e farinha. Mas também oferecem muito alimentos quentes e gelados. Os setnalubma ao final do dia tem a voz e seus pés cansados pois gritaram muito oferecendo alimentos. Observei que alguns nativos bebiam água e comiam frutas que havia na bolsa. Os sorieuqarrab além de bebidas e alimentos oferecem sariedac e adraug sol para os nativos que permaneceram por muito tempo no Templo Sagrado.
Os sacoirac mais privilegiados dormem próximo do local do templo sagrado. Os sacoirac menos privilegiados dormem mais distantes. Todos os dias esses nativos que dormem distantes, para irem ao local dos rituais, precisam passar por um ritual de purificação.
O ritual de purificação reúne grandes grupos de sacoirac, que moram distantes, no túnel subterrâneo em um sistema de locomoção a partir de fenômenos naturais. Os nativos passam por um processo de resfriamento em um ar muito frio. Ao final sobem uma escada próxima ao local do templo.
Quando os sacoirac chegam no Templo Sagrado Rodaopra sentam sobre tecidos coloridos individuais ou coletivos chamados de sagnac. Alguns nativos dividem os chamados sagnac, que são maiores e um tecido de uma melhor qualidade, raro de se encontrar.
É possível identificar os sacoirac por determinadas características: como o corpo, a vestimenta e o habitus[1].
A vestimenta desses nativos é marcada por características bem distintas. As nativas jovens utilizam uma vestimenta chamada iníuqib e as nativas mais velhas usam o ôiam. Já os homens utilizam de sagnus ou strohs sem restrição de idade. Independentemente do tipo físico, as vestimentas são pequenas para todos os nativos. O que chamou minha atenção foi que as nativas tem mais vestimentas na parte da frente do que atrás, que fica quase desnuda.
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