Roteiro - O Lobo de Wall Street
Por: Pedro Rodolfo • 17/10/2018 • Relatório de pesquisa • 586 Palavras (3 Páginas) • 2.102 Visualizações
ROTEIRO: O LOBO DE WALL STREET
Análise da percepção de Jordan Belfort.
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Comportamento Organizacional
Antônio Paulino de Lima Neto
Isac Tomaz da Silva
Pedro Rodolfo Gomes de Souza
1. Introdução
O Lobo de Wall Street, dirigido por Mark Scorsese, é um filme americano de 2013 baseado nas memórias de Jordan Belfort, o best-seller de mesmo nome.
O filme conta a história do corretor de ações Jordan Belfort e sua meteórica ascensão social e econômica. Acompanhando a adoção de um estilo de vida cheio de drogas e prostitutas, ele é aprovado em no exame necessário para tirar a licença de corretor e em seu primeiro dia como corretor, em 19 de Outubro de 1987, a empresa quebra.
2. Personagem
Jordan Belfort: o Lobo de Wall Street. Personagem principal do filme, Jordan Belfort é ambicioso e eloquente. Um corretor da bolsa de valores que cria um verdadeiro império, enriquecendo de forma rápida e ilegal. Jordan consome uma grande quantidade e variedade de drogas, hábito que assimilou ainda nos seus primeiros dias em Wall Street. Ele leva um estilo de vida boêmio e controverso, muitas vezes questionado pelo seu pai e sua esposa.
3. Falhas no Julgamento
O filme é repleto de falhas de julgamento por parte de todos os personagens, principalmente do personagem principal.
- Percepção Seletiva: cena em que ele conhece a sua segunda esposa, Naomi, e não nota sua atual esposa observando;
- Efeito Halo: em todos os discursos do Jordan as pessoas deixam de julgar as ações dele, levando em conta apenas seu sucesso financeiro e discursos motivacionais;
- Efeito contraste: cena em que ele compara a vida sexual com a esposa e a vida sexual com as prostitutas;
- Estereótipos: cena em que ele descreve os tipos de prostituta, cena dos anões.
4. Vieses cognitivos
Os seguintes vieses cognitivos foram encontrados no enredo do filme:
- Viés para o excesso de confiança: já foi dito que “nenhum problema de julgamento e tomada de decisão é mais prevalente e mais potencialmente catastrófico do que o excesso de confiança”. Quando temos questões factuais e precisamos julgar a probabilidade de que nossas respostas estejam corretas, tendemos a ser otimistas em excesso.
- Escalada do comprometimento: Outra distorção que se arrasta em decisões é uma tendência em aumentar o compromisso. A escalada do comprometimento refere-se a manter uma decisão, mesmo quando há claras evidências de que ela está errada.
- Viés da ancoragem: é uma tendência de se fixar na informação inicial e não consegue se ajustar apropriadamente às informações posteriores. As âncoras são amplamente utilizadas por pessoas em profissões em que capacidade de persuasão é importante.
- Viés da compreensão tardia: é a tendência de acreditar falsamente, depois de o resultado ser conhecido, que o teríamos previsto corretamente.
- Erros aleatórios: é a tentativa de criação de uma relação de causa e efeito entre eventos aleatórios.
- O viés da confirmação: buscamos informações que corroboram nossas escolhas e descartamos aquelas que as contradizem.
- O viés da disponibilidade é a tendência de julgar as coisas com base nas informações mais facilmente disponíveis.
5. Conclusões
Pode-se concluir que ao longo de todo o enredo, a percepção de Jordan e daqueles que o observavam esteve quase que o tempo todo enviesada por um ou mais vieses da percepção. É notório, por exemplo, o excesso de confiança demonstrado pelo personagem até logo antes de ser preso, onde por um período de tempo, ele demonstrou medo de um futuro desconhecido em um ambiente popularmente conhecido pelas experiências ruins relatadas por aqueles que o frequentaram.
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