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SKINNER – Por que os organismos se comportam

Por:   •  26/10/2017  •  Bibliografia  •  1.499 Palavras (6 Páginas)  •  540 Visualizações

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SKINNER – Por que os organismos se comportam:

Causa: mudança em uma variável independente

Efeito: mudança em uma variável dependente

Relação causa e efeito > relação funcional

Interesse do autor: causas do comportamento humano.

Considerar condições e eventos que afetem o comportamento, já que a descoberta das causas permite prever o comportamento e o controle e manipulação dele.

Isso já tem sido buscado de forma não científica: “O estudo de qualquer objeto começa nos domínios da superstição. A explanação fantástica precede à válida” Campo do comportamento: astrólogos e alquimistas.

Causa Coincindente: Muitas vezes, considera-se que qualquer evento que coincida com o comportamento é sua causa: a posição dos planetas no nascimento, por exemplo. Numerologia, etc, Astrologia. “Milhões de pessoas recorrem a estas causas falsas em sua desesperada necessidade de entender o comportamento humano e manejá-lo com sucesso.” Falho, não preveem.

Causa por estrutura do indivíduo – Personagens da literatura, etc. “Um ato específico nunca poderá ser previsto com base no físico, mas os diferentes tipos de personalidade sugerem predisposições para modos diferentes de conduta, de maneira que se presume que os atos específicos sejam atingidos.” 26 Estabelecimento de um tipo, com previsões vagas, acertos casuais. “Relações válidas entre comportamento e tipo físico devem ser consideradas por uma ciência do comportamento, é lógico, mas não devem ser confundidas com as relações admitidas pelos procedimentos desprovidos de crítica do leito.” 27

        Não significa que fatores hereditários não determinem o comportamento, uma vez que o comportamento exige o comportamento do organismo, que é produto do processo genético.

Não serve também porque não são coisas que podem ser manipuladas. “O mais que se pode dizer é que o conhecimento do fator genético nos capacita a fazer melhor uso de outras causas. Se soubermos que um indivíduo tem certas limitações inerentes, poderemos usar mais inteligentemente nossas técnicas de controle, mas não podemos alterar o fator genético.” 28

Ele entra um pouco no negócio de tipo racial, e fala que “a questão não é tão decisiva como Às vezes se supõe, pois como veremos há outros tipos de causas disponíveis para aqueles que desejam resultados mais rápidos.”

Causas internas: Busca das causas do processo no interior do objeto de estudo: no entanto, esses eventos tendem a ser de difícil observação, tornando fácil invertar-se essa causa. Exemplos: principio ativo, essência, etc, vis medicatrix: “Tem sido especialmente tentador atribuir o comportamento de um organismo vivo ao comportamento de um agente interior,.” 29

Causas neutrais:  leigo usa sistema nervoso como explicação imediata do comportamento: fadiga mental, nervos a flor da pele... Relato superficial do comportamento, inferência de comportamento. Na observação direta, uma ciência do sistema nervoso pode descrever estados e eventos neurais que precedem o comportamento.

Eventos neurológicos > eventos neurológicos > “Não, obrigado.”

Causas internas psíquicas: Explicar o comportamento em termos de um agente interior, chamado de agente mntal ou psíquico. Aparece no animismo de povos primitivos “Atribuir cada aspecto do comportamento de um organismo físico a um aspecto correspondente da mente ou de outra personalidade interior.” 31 O exterior oobedece ao impulso inteiror.

“A psicologia introspectiva já não pretende fornecer informações diretas sobre eventos que sejam os antecedentes causais, e não meros acompanhantes do comportamento. Definiu seus eventos ‘subjetivos’ de tal forma, que ficam excluídos de qualquer possibilidade de utilização em uma análise causal. Os eventos invocados nas primeiras explanações mentalísticas do comportamento permanecem além do alcance da observação” 32

“A natureza fictícia desta espécie de causa interior revela-se na facilidade com que se descobre que os processos mentais têm justamente aquelas propriedades necessárias para dar conta do comportamento. (...) Já que os eventos mentais ou psíquicos, afirma-se, não têm as dimensões características das ciências físicas, há uma razão adicional para rejeitá-los.” 33

Causas interiores conceptuais: Causas interiores comuns: sem dimensão neurológica ou psíquica.

“Um homem come porque tem fome, fuma demais porque tem vicio de fumo” > redundância # causas. Fome, hábito etc, são propriedades de um processo e não causas.

As variáveis das quais o comportamento é função:

“O hábito de buscar dentro do organismo uma explicação para o comportamento tende a obscurecer as variáveis que estão ao alcance de uma análise científica. Estas variáveis estão fora do organismo, em seu ambiente imediato e em sua história ambiental. As variáveis possuem um status físico para o qual as técnicas usuais da ciência são adequadas e permitem uma explicação do comportamento nos moldes da de outros objetos explicados pelas respectivas ciências.” 34

Diante de um cenário com uma pessoa e um copo de água, trata-se de avaliar a probabilidade de ele beber a água e como ela pode ser aumentada ou diminuída. “É decididamente falsa a afirmação de que se pode levar um cavalo até a agua mas não se pode fazê-lo beber.” Caso ele tenha ficado bastante tempo sem água, beberá. Privação, etc, provocar o suor pelo calor da sala, pelo forçado de exercícios, pelo aumento da excreção da urina, perda de sangue, ou então o contrário: forçando-o a beber muita agua antes.

“Se quisermos prever se onosso sujeito vai beber ou não, devemos conhecer o máximo possível sobre estas variáveis. Precisamos ser capazes de manipulá-las se termos de induzi-lo a beber. Em ambos os casos, ademais, tanto para uma previsão acurada como para o controle, devemos investigar quantitativamente os efeitos de cada variável com os métodos e as técnicas de uma ciência de laboratório.” 35

Outras variáveis afetam: suspeita de veneno na água, cultura de só ebebr qdo ninguém olha, etc. “Estas possibilidades não desmentem as relações entre beber e as variáveis mencionadas nos parágrafos precedentes, simplesmente lembram-nos de que outras variáveis devem ser consideradas.”

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