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Capitulo III – Por que os organismos se comportam

Por:   •  19/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  403 Palavras (2 Páginas)  •  2.093 Visualizações

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INSTITUTO SÃO BOAVENTURA – ISB[pic 1]

Curso: Filosofia – 1° Ano

Disciplina: Introdução à Psicologia

Professor: Rafael Moore

Aluno: Felipe José Sampaio dos Santos

Resumo Crítico

Ciência e comportamento humano – Skinner B. F. (1953)

Capitulo III – Por que os organismos se comportam

O texto extraído do livro “Ciência e comportamento humano” de Skinner B. F. (1953), no capítulo III, inicia-se como problemática os termos “causa” e “efeito”, trazendo seus significados que vão além do que os cientistas querem dizer, pois tais termos eram utilizados na ciência. O ponto principal do texto é o comportamento humano, tendo em vista as causas do comportamento e suas condições para algum efeito demonstrável.

Skinner apresenta algumas causas populares do comportamento, como: Astrologia, Numerologia, estação do ano, condições climáticas e eventos no sol. Sendo que não podem ser confirmados ou desmentidos, já que as falhas são facilmente encobertas, enquanto um acerto ocasional é suficiente para manter o comportamento do crédulo forte.  O Autor apresenta também como explicação popular do comportamento, a estrutura do individuo, que de acordo com as proporções do corpo, determina o que a pessoa fará. É afirmado ainda que previsões feitas como as da astrologia, são vagas e os acertos casuais podem ser perturbadores.

Mas adiante é apresentado que para que haja comportamento é necessário um organismo que se comporte, é este organismo é produto de um processo genético, e mesmo quando o aspecto do comportamento é devido à estação do nascimento, ao tipo físico em geral, ou a constituição genética, o possível uso deste conhecimento é limitado.

É exposto no texto que eventos que se localizam no interior de um sistema, tendem a ser difíceis de observar. O que fundamenta a razão de conferir-lhes propriedades sem justificação, atribuindo o comportamento de um organismo vivo ao comportamento de um agente interior. É retratada ainda, que é comum explicar o comportamento em termos de um agente interno sem dimensões físicas, chamado “mental” ou “psíquico”, como é apresentado no texto “considera-se que o homem guia o corpo da mesma maneira que o guidão da direção orienta o automóvel”.

Dado o exposto, Skinner conclui apresentando que “o comportamento humano é, talvez, o objeto mais difícil dentre os que já foram alvo dos métodos da ciência” e que uma análise básica proporciona uma formulação comum do comportamento do individuo, considerando o efeito do ambiente, como um todo, sobre o individuo.

Referências

Skiner B. F. (1953) Ciência e comportamento humano. São Paulo: Martins Fontes.

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