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SOCIEDADE DE INFORMAÇAO E A ECONOMIA DE REDE

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Por:   •  21/5/2014  •  1.938 Palavras (8 Páginas)  •  444 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

CAMPUS UNIVERSITÁRIO “DEP. EST. RENÊ BARBOUR”

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS

SOCIOLOGIA

SOCIEDADE DE INFORMAÇAO E A ECONOMIA DE REDE

Acadêmicos:

Alexandre Peripolli

Cíntia Daiane Ramos Valverde

Tassia Jheiny

Tamina Simon

Guilherme Morali

Barra do Bugres – MT, 02 de Dezembro de 2012.

Resumo

Começa-se por caracterizar a Sociedade da Informação na sequência das Revoluções Industriais.

Faz-se a seguir uma abordagem da evolução da economia digital e das tecnologias da informação que suportam tecnologicamente a Sociedade da Informação. Explica-se em seguida o que é o Conhecimento, a Economia do Conhecimento e a Gestão do Conhecimento, chamando a atenção para o fato de que a Economia do Conhecimento e um conceito mais alto que o da Sociedade da Informação pois que o Conhecimento não se esgota nas tecnologias da informação mas os modernos sistemas de informação são extremamente importantes para gerir a informação necessária a operacionalização da gestão do conhecimento nas organizações atuais.

Termina-se, fazendo o ponto da situação competitiva da economia e das empresas portuguesas neste modelo da Economia do Conhecimento.

Introdução

Na história da humanidade tivemos várias revoluções da informação. A primeira foi a invenção da escrita 5000 ou 6000 anos antes na Mesopotâmia. A segunda foi a invenção do livro escrito na China 1300 A.C. e 800 anos mais tarde na Grécia. A terceira foi a invenção da impressão por Gutemberg entre 1450 e 1455.

Vamos então agora para a quarta revolução da informação - a Sociedade da Informação. Trata-se de uma revolução que derivou do incessante avanço das tecnologias da informação e da sua esperada convergência com as tecnologias de comunicação e com os “media” dando origem ao que alguns também chamam “economia em rede” ou “sociedade em rede”.

A revolução digital conduzida pela microelectrónica, optoeletrônica, multimídia,

Compressão digital de dados em pacotes de informação acelera a convergência entre as telecomunicações, os computadores e os “média”, uma das características mais marcantes da Sociedade da Informação.

Nesta novo modelo, as matérias prima estratégicas já não são mais o carvão e o petróleo mas a inteligência, a massa cinzenta e o domínio dos fluxos de informação.

O problema é que a abordagem eletrônica altera a lógica empresarial instalada, modificando profundamente as cadeias de valor e dando origem a novos conceitos de negócios. Estamos a caminho do “e-business”. A Internet vai provocar o desmantelamento dos modelos de negócios existentes, diminui as velhas e tradicionais barreiras à entrada (como é evidente nas redes de distribuição tradicionais), provoca a alteração das estruturas do mercado ao mesmo tempo que vai criar mercados e negócios inteiramente novos.

A Internet vai crescentemente remover as barreiras entre indústrias como é evidente nos casos das cadeias de distribuição que usam o “e-business” para estender as marcas aos serviços bancários. Nesta “economia em rede” as empresas transformam-se afastando-se das estruturas hierarquizadas e piramidais, caracterizadas por um grande número de tarefas, caminhando para organizações descentralizadas e orientadas para as ligações em rede.

No passado baixaram substancialmente os custos de armazenamento e processamento da informação.

Agora o que se trata é de diminuir drasticamente os custos de transmissão da informação.

Assistimos então à:

• Massificação no uso dos PC’s

• Crescimento exponencial de utilização da Internet de banda larga

• Generalização das telecomunicações moveis

• Convergência dos meios (PC + TV intercativa, tele móveis)

• Desenvolvimento dos conteúdos

• Instalação numa plataforma única todos de os serviços de telecomunicações

• Desenvolvimento do protocolo IP e da VOIP

O emprego – recurso deixa a sociedade da informação escassa

Nos nossos dias, se a difusão das tecnologias da informação da automação e da robótica se limitar a fazer crescer a produtividade global do sistema, sem reorganizar a estrutura económica e social e sem permitir satisfazer novos tipos de procura final, o sistema continuará desequilibrado.

Precisamos então de novas formas de organização económica e social que geram uma nova regulação do trabalho e dos rendimentos e tem novas necessidades sociais. Por exemplo, as necessidades culturais e de informação abrem um vasto campo a novos consumos de massa, respondendo às mudanças nos sistemas de valores; a difusão e o tratamento dos conhecimentos está a sofrer uma mutação tão importante como o que resultou da inovação da tipografia.

A questão que se põe então nos dias de hoje nas economias mais desenvolvidas é se as novas áreas e oportunidades criadas pela Sociedade da Informação conseguirão gerar empregos que absorvam não só os novos que chegam ao mercado de trabalho, como também os que estão a perder emprego nos sectores referidos.

Outra questão relacionada com a globalização e com a consequente divisão internacional do trabalho se põe hoje em dia nos mercados de trabalho e emprego dos países mais desenvolvidos.

Até agora, nessa divisão internacional do trabalho, as atividades mais sofisticadas e os empregos mais qualificados ficavam nos países mais desenvolvidos, cabendo aos NPI’s (Novos Países Industrializados) ou PVD’s (Países em vias de desenvolvimento), para utilizar uma terminologia mais atual, as atividades menos sofisticadas, e os empregos

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