A Sociedade e Economia
Por: JUNG Rodri • 30/4/2017 • Resenha • 1.109 Palavras (5 Páginas) • 420 Visualizações
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri[pic 1][pic 2]
Faculdade Interdisciplinar em Humanidades
Sociedade e Economia
Diamantina – MG
02 de abril de 2017
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
Faculdade Interdisciplinar em Humanidades
Carl Jung Martins Rodrigues
Trabalho apresentado ao curso BHU da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM – Campus Diamantina-MG como parte das exigências para a pesquisa da disciplina de Sociedade e Economia Educacionais ministrado pelo Proº. Drº Marcos Lobato.
Diamantina – MG
02 de abril de 2017
A economia colonial brasileira (séculos XVI-XIX)
FRAGOSO, João; FlORENTINO, Manolo; FARIA, Sheila de Castro. A economia colonial brasileira (séculos XVI-XIX). 2. ed. São Paulo: Atual, 1998.
João Fragoso possui graduação em História (1979) e mestrado em História Agrária (1983) ambos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em completou o doutorado em História Social pela Universidade Federal Fluminense (1990). Atualmente é professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Na duas últimas décadas concentrou seus estudos na História econômica da América lusa (séculos XVI – XVIII), com ênfase nos seguintes temas: império ultramarino, escravidão, elites econômicas, sociais e metodologia de pesquisa em sociedade pré-industriais. Possui pesquisas também na área de História Agrária para o Brasil do século XIX. Manolo Florentino é graduado em História pela Universidade Federal Fluminense (1981), Mestre um Estudos Africanos - El Colégio de México (1985) - e Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Fluminense (1991). Professor Associado IV do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro, vincula-se à área de História da América e atua principalmente com a temática da escravidão nas Américas, África e Brasil. Recebeu a Comenda da Ordem Nacional do Mérito Científico (2009). Presidente da Fundação Casa de Rui Barbosa de fevereiro de 2013 a fevereiro de 2015. Sheila de Castro Faria leciona na UFF desde 1985, onde se graduou e concluiu mestrado e doutorado. Publicou diversos artigos ligados à história regional do Rio de Janeiro, história agrária e história demográfica. Publicou a tese de doutorado sobre história da família pela editora Nova Fronteira em 1998, intitulada A colônia em movimento. Fortuna e família no cotidiano colonial. Participou da elaboração do dicionário de História do Brasil colonial (Objetiva, 2000). Elaborou vários livros paradidáticos, entre eles A economia Brasileira, economia e diversidade (Moderna), Viver e morrer no Brasil colonial (Moderna) e A economia colonial brasileira, em co-autoria (Atual). É pesquisadora do CNPq desde 1995. Recebeu em diversas ocasiões bolsa de pesquisa do Centro Afro-Asiático da Universidade Candido Mendes para trabalhos sobre escravidão no Brasil colonial e imperial, publicando artigos e capítulos de livros sobre o tema em edições no Brasil e no exterior. Integra o colegiado da Pós-Graduação em História da UFF desde 1994. Orientou dezenas de pesquisadores de iniciação científica, apoio técnico, aperfeiçoamento, mestrado e doutorado, muitos deles agraciados com prêmios nacionais. Em 2004 tornou-se professora titular em história do Brasil, com tese intitulada Sinhás pretas, “damas mercadoras”. As pretas minas nas cidades do Rio de Janeiro e de São João Del Rei (1700-1850). Os interesses atuais de pesquisa relacionam-se com a escravidão no Brasil e com a história da África.
A Economia Colonial Brasileira (séculos XVI-XIX), se pretende à uma exposição didática por parte dos três autores de como se constituiu a economia brasileira naquela época, com uma narrativa fluída e simples, mas rica em informações e alguns detalhes de grande importância para entender a dinâmica desta. Fazem uma contextualização para o leitor, levando-o para a Europa medieval e posteriormente se fixando no contexto de Portugal, no primeiro capítulo que nos é apresentado nesta obra. Adiante, nos capítulos posteriores o foco é a transição portuguesa para a colônia e como esta se constituiu político, econômico e social.
O primeiro capítulo é essencialmente marcado pela contextualização que os autores fazem da Europa e Portugal dos séculos XIV-XVI, onde ocorre os primeiros indícios de crise do sistema feudal atribuídos aos gastos eloquentes da elite e imposição cada vez maiores de impostos ao setor campesino da sociedade. Somado a isso a chegada da Peste Negra na Europa vinda do oriente, e a diminuição demográfica do velho continente. O começo do interesse português no ultramar e, posteriormente sua hegemonia no comércio de especiarias a partir de suas conquistas ultramar, e com isso criando desafetos que fizeram com que a Coroa portuguesa olhasse com bons olhos para o atlântico, no que diz respeito à colônia de exploração, no caso o Brasil.
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