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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
PAULO ROBERTO PEREIRA DA SILVA
CONTEXTO EMPRESARIAL
JÉQUIE
2013
PAULO ROBERTO PEREIRA DA SILVA
CONTEXTO EMPRESARIAL
Trabalho acadêmico apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR como requisito avaliativo do I Semestre do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis, na Disciplina de Fundamentos da Administração e Economia.
Prof.ª Mônica M. Silva e
Profª. Regina L. S. Malassise
JÉQUIE
2013
SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO ....................................................................................... 04
2 – CONTEXTO EMPRESARIAL.................................................................. 05
3 – CONTABILIDADE SOCIAL ..................................................................... 10
4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................... 11
5 – REFERÊNCIAS ....................................................................................... 12
1. INTRODUÇÃO
O processo administrativo de uma organização devera ser organizado de maneira eficaz e efetiva, através do controle, e planejamento dos recursos, e da correta interpretação das informações obtidas por seus administradores. Ele deverá buscar informações corretas, para que venha a aplicar o capital da empresa de maneira correta, evitando assim passar por momentos de turbulência, aplicando o capital onde realmente é necessário e de modo correto, de modo a não haver excessos.
Neste trabalho buscaremos evidenciar de modo simples e objetivo quais as principais funções, e quais os principais teóricos envolvidos no desenvolvimento das teorias administrativas. Entenderemos também o conceito de patrimônio, e as origens do capital social e de terceiros, além de uma analise de mercado, enfatizando o equilíbrio, oferta e demanda, verificaremos ainda a estrutura de mercado.
2. CONTEXTO EMPRESARIAL
O fenômeno que provocou o aparecimento da empresa e da moderna administração ocorreu no final do séculos XVIII e se estendeu o longo do século XIX, chegando ao limiar do século XX. Esse fenômeno, que trouxe rápidas e profundas mudanças econômicas, sociais e políticas, chamou-se REVOLUÇÃO INDUSTRIAL. A revolução Industrial teve inicio na Inglaterra, com a invenção da maquina a vapor por James Watt, em 1776. A aplicação da maquina a vapor no processo de produção provocou um enorme surto de industrialização, que se estendeu rapidamente a toda Europa e Estados Unidos. A revolução Industrial desenvolveu-se em duas fases distintas: a primeira fase de 1780 a 1860. É a revolução do carvão, como principal fonte de energia, e do ferro, como principal matéria-prima. A segunda fase de 1860 a 1914. É a revolução da eletricidade e derivados de petróleo, como as novas fontes de energia, e do aço, como a nova matéria prima.
A Administração surgiu da necessidade de organizar as indústrias no período da Revolução Industrial no século XIX, embora existam relatos da utilização da administração em épocas anteriores como, por exemplo, na construção das pirâmides do Egito. Sendo Taylor o primeiro a desenvolver uma teoria sobre a administração.
Para Taylor a principal função da administração era aumentar a produtividade, gerando assim lucros para as indústrias, Taylor acreditava que com o aumento da produtividade, por consequência iria melhorar tanto para as empresas que obteriam maiores lucros, quanto para a classe operaria que passaria a receber melhores salários.
Posteriormente veio Henry Ford, que defendia que o modelo de produção em massa com uma linha de montagem, onde a proposta era a divisão de tarefas, visando uma padronização do meio de produção, reduzindo assim os custos sem perder a qualidade dos produtos.
O primeiro a conceituar as funções administrativas foi o francês Henry Fayol, que buscou aplicar as referidas funções nos em diversos setores e nos mais diversificados ramos de atuação, não apenas no setor industrial. Para Fayol as funções administrativas resumiam-se em cinco elementos cruciais para um bom desenvolvimento da entidade, sendo eles planejamento, organização, direcionamento, empreendedorismo e controle, sendo definidas da seguinte maneira, Propostas básicas de TAYLOR, as 5 funções essenciais da GERENCIA ADMINISTRATIVA:
1-Planejar - Estabelece os objetivos da empresa, especificando a forma como estes vão ser alcançados. Parte de uma sondagem do futuro, desenvolvendo um plano de ações para atingir as metas traçadas. É a primeira das funções, já que servirá de base diretora à operacionalização das outras funções.
2-Comandar - Faz com que os subordinados executem o que deve ser feito. Pressupõe-se que as relações hierárquicas estejam claramente definidas, ou seja, que a forma como administradores e subordinados se influenciam esteja explícita, assim como o grau de participação e colaboração de cada um para a realização dos objetivos definidos.
3-Organizar - É a forma de coordenar todos os recursos da empresa, sejam humanos, financeiros ou materiais, alocando-os da melhor forma segundo o planejamento estabelecido.
4-Controlar-Estabelecer padrões e medidas de desempenho que permitam assegurar que as atitudes empregadas são as mais compatíveis com o que a empresa espera. O controle das atividades desenvolvidas permite maximizar a probabilidade de que tudo ocorra conforme as regras estabelecidas e ditadas.
5-Coordenar - A implantação de qualquer planejamento seria inviável sem a coordenação das atitudes e esforços de toda a empresa, almejando as metas traçadas.
• Por alguns aspectos tais como: persistência, comprometimento, autonomia, rede de contatos e visão estratégica.
• Controlar - que "estando à organização devidamente planejada, organizada e liderada, é preciso que haja um acompanhamento das atividades, a fim de se garantir a execução do planejado e a correção de possíveis desvios” (ARAÚJO, 170, 2004).
Maximiano ao invés de liderar, define o terceiro passo como executar, “o processo de execução consiste em realizar as atividades planejadas que envolvem dispêndio de energia física e intelectual” (MAXIMIANO, 119, 2002).
Salienta-se ainda que, estas funções deverão ser executadas em sequência, pois uma dependera da correta aplicação das outras para que se obtenha um bom desenvolvimento, e se adquira um controle das obrigações, bens e serviços da entidade. Lembrando que tais funções são utilizadas até os dias atuais, por resumir de maneira clara e objetiva as ações a serem executadas pelos administradores.
Com história da ciência administrativa surgiu à possibilidade da formulação de diversos conhecimentos, entre elas destaca-se a contabilidade, que surge como uma ferramenta de produção de dados e informações, e estes bem trabalhados formaram um conjunto de conhecimentos que auxiliaram na tomada de diversas decisões de uma empresa, seja ela governamental ou privada. E dentro da contabilidade, está inclusa uma gama de conhecimentos e conceitos, que fazem necessário a compreensão, dos quais se destaca o conceito de patrimônio, que é o objeto de estudo desta ciência.
O Conceito de Patrimônio é definido como o conjunto de bens, direitos e obrigações, pertencentes a uma entidade, que se divide em ativo e passivo. O ativo representa todos os bens e direitos da entidade, ou seja, tudo aquilo que se possa atribuir valor, seja ele um bem tangível, intangível, móvel ou imóvel. Já o passivo refere-se às obrigações da empresa, tais como duplicatas, alugueis, impostos, encargos e salários a pagar.
“podemos dizer que os bens e os direitos são positivos porque seus recursos estão disponíveis para operacionalizar a empresa, e as obrigações, por se tratarem de dívidas, fazem com que esses recursos diminuam”
(Saldini, 2002, p.17)
Analisando a estrutura patrimonial de uma entidade, nos deparamos com o Patrimônio líquido da entidade, ou seja, é a receita obtida pela entidade levando em consideração o ativo e o passivo da empresa, resultado este que é destinado aos sócios ou acionistas. Salienta-se que este poderá ser positivo ou negativo a depender do desenvolvimento financeiro da empresa em questão.
“O Patrimônio Líquido não só é acrescido com os novos aumentos de Capital, mas também, e isto é mais comum, com os rendimentos resultantes do capital aplicado. Este rendimento denominamos de lucro. (MARION ,1998, p.55)
A empresa tem que observar que, deverá atingir o publico alvo, sendo que esta nem sempre será aquele visado pela entidade, e sim o que melhor se encaixar nas seguintes questões:
• Qual o potencial do mercado consumidor?
• O mercado encontra-se bem atendido?
• Quais são as oportunidades para o seu produto ou serviço obter uma maior participação frente aos consumidores?
• Qual será o diferencial do seu produto ou serviço?
• O seu produto ou serviço atende perfeitamente o seu público consumidor?
Outro fato importante é a microeconomia que é o ramo da ciência econômica que visa o estudo dos consumidores, empresas e produtos, além de seus custos. Busca obter um entendimento de como funciona a interação entre os consumidores e os responsáveis pela produção de bens e serviços. Diferentemente da macroeconomia que busca um estudo do desenvolvimento da economia de modo mais amplo. Alguns dos principais focos de estudo da microeconomia são a teoria da demanda, oferta e equilíbrio.
Por demanda entende-se que é a quantidade de um produto ou serviço que desperta interesse nos consumidores em um determinado período. Ressaltando que poderá haver alterações na demanda se levado em consideração o valor do produto ou serviço ofertado. A oferta é a quantidade ofertada de produto ou serviço ao consumidor em um determinado espaço de tempo, entretanto esta oferta poderá ser afetada se considerado o valor de produção do mesmo. Com tudo o equilíbrio vem ocorrer quando há um consenso entre produtores e consumidores, não havendo excesso nem falta na demanda ou oferta.
A estruturação de mercado baseia se em três características principais, sendo elas, número de empresas produtoras no mercado, produtos com maior destaque, e a imposição de barreiras para a instalação de novas indústrias.
Analisando o ponto de vista estrutural, o mercado poderá ser classificado segundo as seguintes características:
• Concorrência perfeita: infinito número de firmas, produto homogêneo, e não existem barreiras à entrada de firmas;
• Monopólio: uma única empresa, produto sem substitutos próximos, com barreiras à entrada de novas firmas;
• Concorrência monopolística (ou imperfeita): inúmeras empresas, produto diferenciado, livre acesso de firmas ao mercado;
• Oligopólio: pequeno número de empresas que dominam o mercado, os produtos podem ser homogêneos ou diferenciados, com barreiras à entrada de novas empresas.
Devido à crescente ascensão da contabilidade social, esta sendo gerado um aumento significativo da responsabilidade social perante a sociedade, levando em consideração fatores ambientais, éticos e humanos. Este cada vez mais inserido nas empresas, promovendo a chamada gestão social, que visa através do melhoramento da qualidade de seus produtos satisfazer as necessidades dos trabalhadores e da população.
A Contabilidade Social da empresa, de acordo com Ensuncho (2003), não tem só o objetivo de produzir utilidades. Tem também um objetivo social fundamental: "o homem".
3 - CONTABILIDADE SOCIAL
Contabilidade Social é uma técnica de registro e de mensuração de um conjunto interligado de grandezas e de variáveis definidas pela Ciência Econômica. E, com efeito, uma forma especial de estatística econômica, de natureza contábil, que se propõe a apresentar valores que expressam os montantes das transações econômicas verificadas em determinada economia nacional. Em resumo o propósito da Contabilidade Social é fornecer informações que permitam avaliar os efeitos das atividades das empresas.
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