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Sociedade pos moderna

Por:   •  30/10/2015  •  Relatório de pesquisa  •  580 Palavras (3 Páginas)  •  227 Visualizações

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  A sociedade pós-moderna tem que habilitar os povos para o consumo, não admitem a tristeza e a internalizarão do ser. Exigindo que as pessoas sejam exibicionistas e voltadas para a imagem, cultuando o superficial. O consumo da imagem assegura o reconhecimento/pertencimento do ser. Devido a sociedade pós-moderna temos seres sem planejamento, sem prazos de validade, ou seja, ilimitado e valorizando o excesso, o hiper. As pessoas sendo colocadas no lugar de objetos, tendo o lema do “goze sem limites”.  

  O mundo globalizado acabou por homogeneizar o mundo e comprometeu a singularidade. Assim acabamos por anestesiar com as drogas o corpo e o afeto da angustia que sentimos ao nos abrir para o estranho, tal abertura feita através da globalização. As drogas sendo temporal e oferecendo a miragem de onipotência, reforçando a cultura do ilimitado imposto pela cultura midiática. Devido à globalização temos o toxicôma de identidade sendo sustentada e produzida por um variadíssimo mercado de drogas. Como se não tivéssemos mais nossos traços e sermos por monograma. As coisas perderam suas funções e hoje são signos, obrigatoriamente representa algo para alguém, por onde consegue seu reconhecimento, estando na orbita do mercado.

  A cultura do narcisismo, temos um sujeito autocentrado, sofrendo de um excesso de exterioridade, tendo uma hegemonia da aparência, ocorre à perda de singularidade, o desaparecimento da alteridade. Vivendo a glorificação do eu, ou seja, o que é de mais exterior, ocorrendo à estetização da existência, do eu.  Devido ao narcisismo, temos uma sociedade em série, se submetendo ao mercado. A mídia forjando desejos, criando ilusões. O mundo da aparência, valorizando o signo, o sujeito valendo pelo o que parece ser. O outro como objeto de predação e gozo. Só serve a medida que enaltece e glorifica o meu eu.

  A sociedade do espetáculo tem como lema a exibição do ser. Juntamente com a cultura do narcisismo buscam o reconhecimento, exaltação do eu, o imperativo moral sendo autocentrado com excesso de exterioridade, tendo uma estatização da imagem.  O que importa é que o eu seja glorificado, não importa os meios. O humor da exaltação e não da interioridade se forja deprimido, não consegue entrar no fascínio da glorificação da imagem. O sujeito dentro de si é visto como sujeito adoecido, se tornando um toxicôma, imaginam que as drogas e antidepressivos vão ajudar a regular o humor, fazendo com o que alcance o fora de si. Para a sociedade do espetáculo o sujeito fora de si é sinal de normalidade.

  Na sociedade escópica, o sujeito é impelido pelo desejo de ser visto e ouvido, “o outro me vê, logo eu existo” vivendo em um convite ao gozo sem limites. Impulsionado pelo discurso capitalista, se apropria disso para transformar o exibicionismo próprio do sujeito em imperativo publicitário, desejo mais de  gozar. Para Quinet o sujeito tenta agradar ao olhar do outro, mas acaba julgado e criticado por esse outro, sendo essa a fonte da angustia.

O discurso capitalista regi a sociedade pós moderna, propõe ao sujeito a relação com um gadget, sem laço social do sujeito com o outro, o sujeito reduzido ao consumo, produzindo pessoas insaciáveis em sua demanda de consumo, que nunca conseguem comprar tudo que supostamente desejam. A fabricação de falta de gozo, falta no sentido de busca, por isso o apelo do sem limite, fabrica um sujeito animado pelo desejo capitalista, é um discurso que segrega, e tal segregação é dominada pela orbita do mercado.

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