Sociologia do Trabalho
Por: Manoel Dias • 15/3/2019 • Trabalho acadêmico • 500 Palavras (2 Páginas) • 303 Visualizações
Sociol. do Trabalho – 2018.2 - 1ª aval. - Marx. Superpopulação relativa (Exército industrial de reserva) - 14/12/2018
Manoel Dias da Silva Neto
05. No item 4 ("Diferentes formas de existência da superpopulação relativa"), Marx se refere a três formas desta superpopulação relativa, também denominada exército industrial de reserva: líquida (ou fluente), latente e estagnada (p. 271). Como o autor caracteriza cada uma?
R:
06. No mesmo texto, Marx se refere ao "mais profundo sedimento da superpopulação relativa", uma camada social em situação de "pauperismo" (p. 273). Quais as três categorias que constituem essa camada social em situação de pauperismo, de acordo com Marx?
R: A camada social da superpopulação relativa em situação de pauperismo divide-se basicamente em três grupos: os propícios ao trabalho, órfãos e crianças indigentes e os inaptos para o trabalho.
07. Em Superpopulação relativa, ao discutir o aumento da produtividade do trabalho coletivo e o desenvolvimento da produção, Marx trata também da degradação do trabalhador, transformado em "um apêndice da máquina" (p. 274). Explique essa passagem.
R: Com o termo “apêndice da máquina”, Marx se refere a ideia de que a máquina controla o ser humano e o trabalhador passa a seguir apenas a vontade da máquina, o que seria contra a lógica natural. Pode-se dizer que o funcionário se torna apenas uma extensão da máquina, ou seja, a ferramenta de trabalho seria um prolongamento do corpo humano. Já com a máquina acontece o contrário, pois ela vira meramente um objeto para o trabalhador, um processo chamado de “coisificação”.
08. Marx discute a acumulação de capital através do aumento da produtividade do trabalho e suas consequências nocivas para os trabalhadores (p. 274-277). O autor sintetiza esse processo com a seguinte frase: "A acumulação da riqueza num polo é, portanto, ao mesmo tempo, a acumulação de miséria, tormento de trabalho, escravidão, ignorância, brutalização e degradação moral no polo oposto" (p. 275). Comente essa afirmação.
R: Pois foi através da acumulação do capital que se criou um enorme exército de mão de obra despojada, já que eram separados dos meios de produção, e por outro lado a acumulação de riquezas. Acumulação essa obtida da compra da força de trabalho que tinha como finalidade alavancar a produção de mercadorias, a extração de mais-valia e a geração de excedente econômico. Impedindo assim, a socialização das riquezas visto que a apropriação dessa riqueza continuou sendo privada, assim, o conjunto dos produtores diretos, a classe trabalhadora, continuou impossibilitada de apropriar-se do excedente por ela produzido. E além de não se apropriar do excedente produzido, a classe trabalhadora é totalmente explorada como por exemplo na definição de mais valia absoluta, que os donos dos meios de produção visando a mais-valia intensificam o ritmo de trabalho, através de uma série de controles impostas aos operários submetendo-os a um modo de vida degradante. Logo, em suma, a acumulação de capital gera sistematicamente uma progressão continua da mesma através da exploração da força de trabalho.
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