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Surgimento Do Serviço Social

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Por:   •  19/3/2014  •  515 Palavras (3 Páginas)  •  845 Visualizações

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Segundo Martinelli como surgiu o Serviço Social

Com a transição do feudalismo para o capitalismo, muitos camponeses foram atraídos para os centros comerciais e viraram artesãos. Com o desenvolvimento do processo de industrialização, tanto os camponeses quanto os artesãos passaram a viver do salário. Dai surgiu a Questão Social com seus efeitos devastadores como as condições precárias de trabalho, os baixos salários, a exploração do trabalho da mulher, a exploração do trabalho infantil, contribuíram para a organização da classe trabalhadora. Ainda no final do século XIX “o operário era possuidor de direitos que a própria Revolução Francesa proclamara, entre os quais se colocava desde o direito à liberdade pessoal e à vida digna, até o direito a igualdade e à assistência, quando necessária.” (MARTINELLI, 2011, p.61).

Como a composição do Estado, no sistema capitalista, se formava de representantes das classes economicamente dominantes (burguesia e proprietários rurais). Nesse sentido, o próprio Estado, bem como as leis, protegiam os interesses das classes dominantes. A Igreja sempre influenciou os governos, a ciência, a filosofia, a educação etc. Com as origens do sistema capitalista, o poder da Igreja também vinha sendo questionado. Ao mesmo tempo, a Igreja era uma das instituições que vinha desenvolvendo um trabalho junto às populações mais pobres, com uma filantropia organizadas através das senhoras católicas e várias instituições como abrigo, hospitais etc. Depois vieram as Escolas que o seu objetivo não era produzir nenhuma alteração na ordem social, mas apenas mantê-la sob seu rigoroso controle.

Objetivos da racionalização da assistência “(...) através de sua ação pudessem afastar as ameaças que pairavam sobre o horizonte burguês e que se expressavam pela incontida expansão da pobreza e pelas persistentes investidas da classe trabalhadora.” (64). “Era para criar suas bases de sustentação, capazes de garantir a irreversibilidade do capitalismo, que a burguesia desejava utilizar a prática social dos filantropos, entre outras estratégias. Utilizando-se da facilidade de acesso desses agentes à família operária, a classe dominante pretendia transformá-la em um expressivo veículo de sujeição do trabalho às exigências da sociedade burguesa constituída, em um instrumento de desmobilização de suas reivindicações coletivas.” (65). “Era para criar suas bases de sustentação, capazes de garantir a irreversibilidade do capitalismo, que a burguesia desejava utilizar a prática social dos filantropos, entre outras estratégias. Utilizando-se da facilidade de acesso desses agentes à família operária, a classe dominante pretendia transformá-la em um expressivo veículo de sujeição do trabalho às exigências da sociedade burguesa constituída, em um instrumento de desmobilização de suas reivindicações coletivas.” (65). “A origem do Serviço social como profissão tem, pois a marca profunda do capitalismo e do conjunto de variáveis que ele estão subjacentes – alienação, contradição, antagonismo -, pois foi neste vasto caudal que ele foi engendrado e desenvolvido.”(66). “É uma profissão que nasce articulada com um projeto de hegemonia do poder burguês, gestada sob o manto de uma grande contradição que impregnou suas entranhas, pois produzida pelo capitalismo industrial, nele

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