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Sócrates e o nascimento da ética

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Por:   •  4/6/2014  •  Artigo  •  516 Palavras (3 Páginas)  •  266 Visualizações

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Sócrates e o nascimento da ética

“Só sei que nada sei”, frase famosa de Sócrates, que era opositor dos sofistas, que marcou e marca até nos dias de hoje a filosofia, Sócrates foi uma figura muito polêmica por ser um pensador, que não deixou escritos, livros, nada de seus ditos e pensamentos, dizem que ele não existiu, por isso, dizem que foi um personagem fictício.

Mas sabe-se que Sócrates, foi um filho de escultor, de origem simples, estudante de musica literatura entre outras artes, e um grande defensor da justiça.

A frase citada acima era uma maneira de Sócrates, ter ética diante dos sofistas que diziam que tudo sabiam, com traço irônico, ele só fazia perguntas quando era de intenção desmontar todo o argumento do outro.

Por estes seus comportamentos, Sócrates teve muitos inimigos, e muitos seguidores, e sobre pressão destes inimigos, Sócrates foi condenado à morte por alegação de ir contra as divindades de Atenas, mas suicidou-se tomando um veneno, tendo a oportunidade de fazer uma apelação, mas mesmo assim preferiu a morte.

A ética de Sócrates reside no conhecimento e na felicidade, dos bons dos maus, pois aquele que comete maldade acredita que faz por alguma felicidade, por não conhecer a si mesmo.

Para Sócrates, felicidade não consiste em bens materiais e sim no controle de si mesmo.

Platão, as idéias e a hierarquia social

Platão, como já citado, o mais famoso seguidor de Sócrates, veio de uma família tradicional política de Atenas. Aos 20 anos conheceu Sócrates, o mentor que mudaria sua vida.

Criador do primeiro centro de ensino superior do Ocidente.

Platão era muito imaginador, tinha visões e imaginações que compunham sua personalidade. Acreditava em um mundo sensível (dos fenômenos) e inteligível (das idéias). O mundo real para Platão era o mundo das idéias, porém analisava tudo com muita sensibilidade.

A justiça é a virtude do cidadão, dizia Platão, a justiça ordena as potências da alma humana, a racionalidade, os impulsos e os afetos.

Para Platão as virtudes de uma pessoa, dependem de seu aperfeiçoamento constante, a harmonia em lidas com seus instintos ferozes, o descontrole e a fúria de seus sentimentos.

Ele dividiu a sociedade em três classes: em primeiro os governantes filósofos, guiados pela sabedoria, em segundo os guerreiros, e em terceiro os artesões e agricultores, que formavam a base econômica.

Justiça para Platão era manter essa ordem original, para ele a única forma justa de governar, seria com o governo dos sábios, pois se os guerreiros estivessem no poder, haveria muitas honrarias, se os ricos ficassem no poder, haveria muita desigualdade, e diferenças entre pobres e ricos e desequilíbrio.

Mas acima de tudo ele acreditava em um poder divino, superior e perfeito, comparado a justiça humana e imperfeita.

Uma justiça, perfeita, inteligível, absoluta e imutável, uma justiça universal: “punição para o mal cometido, recompensa para o bem praticado”,

Em Platão se viu que a alma racional, deve-se controlar as outras partes da alma, para que haja harmonia da virtude, caso isso não prevaleça irá sobressair os vícios

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