TECNÓLOGO EM GESTÃO PÚBLICA REFLEXÕES SOBRE A SEGURANÇA PÚLICA
Por: Genivaldo Souza • 5/12/2016 • Projeto de pesquisa • 2.473 Palavras (10 Páginas) • 326 Visualizações
FACULDADE FANAN
CURSO: TECNÓLOGO EM GESTÃO PÚBLICA
REFLEXÕES SOBRE A SEGURANÇA PÚLICA
NO ESTADO DE MATO GROSSO
JÉFFERSON MOLINA
PAULO RICARDO VELOZO
ORLANDO DO LIVRAMENTO RODRIGUES
CÁCERES – MT
2016
JÉFFERSON MOLINA
PAULO RICARDO VELOZO
ORLANDO DO LIVRAMENTO RODRIGUES
REFLEXÕES SOBRE A SEGURANÇA PÚLICA
NO ESTADO DE MATO GROSSO
Projeto de pesquisa apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina TCC, sob a orientação do professor:
CÁCERES – MT
2016
SUMÁRIO
1. INTRODUÇAO / RESUMO
2. JUSTIFICATIVA
3. OBJETIVOS
3.1 GERAL
3.2 ESPECÍFICOS
4. METODOLOGIA DA PESQUISA
5. ANEXOS
REFERÊNCIAS
- INTRODUÇÃO
Este artigo tem como objetivo analisar a situação atual da segurança pública em Mato Grosso, através do seu conceito e também destacar as ações que estão sendo desenvolvidas para minimizar os altos índices de violência no Estado.
O seguinte trabalho não busca dar uma solução mágica para sanar a criminalidade e a violência, mais, sim indicar caminhos que devem ser seguidos para uma melhora nos índices de Violência e Brasil e principalmente em Mato Grosso.
A segurança pública poder ser conceituada da seguinte forma:
A Segurança Pública é uma atividade pertinente aos órgãos estatais e à comunidade como um todo, realizada com o fito de proteger a cidadania, prevenindo e controlando manifestações da criminalidade e da violência, efetivas ou potenciais, garantindo o exercício pleno da cidadania nos limites da lei. (http://www.justica.gov.br/sua-seguranca/seguranca-publica/orgaos-de-seguranca-1/conceitos-basicos)
Portanto, não somente o Estado, mas também os cidadãos tem o dever de ajudar os órgãos competentes no que se refere a segurança pública.
O brasil possui números elevadíssimos de homicídios por 100 mil/hab. Cerca de 55.000 segundo dados do governo.
O sistema institucional da segurança em Mato Grosso tem se mostrado ineficaz para conter a escalada da criminalidade que assola a Sociedade, demandando urgentes e enérgicas medidas estruturantes e de combate efetivo ao crime, nas suas mais variadas manifestações. O Estado apresenta uma série de condições próprias que requerem estratégias específicas de enfrentamento. As grandes dimensões territoriais determinam a necessidade da descentralização e compatibilização das ações e dos pólos de comando operacional, bem como a horizontalização das estruturas organizacionais, visando a delegar autoridade e responsabilidade aos escalões que efetivamente lidam com o problema, aproximando a solução do cidadão. A integração e otimização das ações, e sua efetiva gestão em todo o território estadual, são condições necessárias para a redução da criminalidade e aumento da satisfação da sociedade com o sistema de segurança. O aumento da resolutividade do sistema estadual de segurança passa necessariamente pela reestruturação das instituições, equipando e capacitando as polícias militar, civil, os Bombeiros e a perícia técnica, segundo os novos modelos de atuação científica, inteligente e voltada para resultados, além de maior agilidade do Poder Judiciário. A coibição ao cometimento do delito pode ser alcançada através da aproximação do policial da comunidade em que se insere, fomentando a confiança e a participatividade. A integração de bancos de dados e recursos de sistemas de informações e tecnológicos entre as instituições – e entre estas e as demais esferas nacionais – representa também condição necessária à eficácia policial.
DIAGNÓSTICO DA SEGURANÇA NO ESTADO
O principal produto que um governo tem a responsabilidade de entregar ao seu cidadão, com relação à Segurança Pública, é a sensação de segurança. O cidadão deve estar seguro de fato, segurança objetiva esta que compõe a sensação de segurança junto com a segurança subjetiva, mas esta última se refere ao grau de medo que a pessoa sente em sua casa, em seu bairro, em sua cidade, independentemente do risco objetivo que corre de sofrer uma agressão física ou ao seu patrimônio. A segurança subjetiva, analisada separadamente da objetiva, referese ao grau de confiança que o cidadão tem nas Instituições (nas de segurança em particular), ao grau de divulgação de crimes e violência a que o cidadão tem acesso, e à visualização da estrutura de segurança próximo de si, como prédios da segurança, viaturas e policiais. O sentimento de insegurança acomete a 6,2% dos pesquisados que se declaram muito inseguros ao andarem no bairro onde residem durante o dia. A insegurança cresce ao andar à noite, 15,4% dos entrevistados se disseram muito inseguros nessa situação no próprio bairro, como pode ser visto nos gráficos que se seguem.
[pic 1]
Quanto à sensação de segurança em andar em outros bairros da cidade, apenas 35,5% se sentem muito seguros e 15,1% se sentem muito inseguros durante o dia. À noite o percentual dos que se sentem muito seguros cai para 20,2% e os que se declaram muito inseguros sobe para 29,7%.
SENSAÇÃO DE SEGURANÇA EM OUTROS BAIRROS DA CIDADE DE DIA À NOITE
Fonte:DataUFF – Novembro de 2010 Pesquisa de Vitimização MT |
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