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TEMPOS MODERNOS - NÃO PARA MÁQUINAS

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Por:   •  9/11/2013  •  Seminário  •  608 Palavras (3 Páginas)  •  238 Visualizações

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TEMPOS MODERNOS – A MÁQUINA NÃO PARA

( FILME )

Um filme retrata a dificuldade da vida urbana nos Estados Unidos por volta de 1930, depressão que atingiu toda sociedade norte- americana, ocasionando grande desemprego e fome na maioria da população.

Ele nos mostra o desrespeito e o tratamento a classe trabalhadora.

Os donos das Indústrias que eram as classes dominantes exploravam muito a mão de obra, a carga horária era extensa.

No filme quando apareceu a nova engenhoca trazida por um técnico para que o funcionário almoça-se em menos tempo e mais rápido, trouxe mais transtorno do que solução.

A grande depressão deixou um quadro de miséria, trouxe o desmoronamento das esperanças e o desespero pela sobrevivência, principalmente nas camadas menos favorecidas.

Com a Industrialização o homem torna-se um objeto de trabalho visando somente os lucros para a burguesia. Não havia nenhuma preocupação com a condição humana. A preocupação era sempre inovar para ganhar, para que o homem fosse substituído por máquinas que fossem controladas por mão de obra especializada, onde muitos perderam o trabalho.

No Brasil não foi diferente, com a saída do povo do campo para a Capital, à procura de emprego. À agricultura sofreu uma desestruturação com implantação da Industrialização, requerendo mais mão de obra e investimentos em infraestrutura como estradas, suprimento de energia, etc.

A cena de Carlitos quando seu supervisor pede-lhe uma peça, ele não sabia qual era esta peça, desencadeando um acidente com o navio, mostra o trabalhador sem ensino, despreparado para novas funções.

O capitalismo no Brasil é tão atual hoje como era antes demonstrado no filme.

Com o crescimento da Indústria houve o êxodo rural, as pessoas abandonam a lavoura com o propósito de melhorar de vida, no entanto essas perspectivas foram frustradas pela triste realidade, o mercado de trabalho não consegue absorver todos os trabalhadores.

Com a fome e a miséria aparecem os movimentos trabalhistas, o Estado junto com a burguesia não estava dando conta das manifestações dos trabalhadores, por melhorias e justiça social. Juntamente com a Igreja criaram então um Curso Intensivo de Formação Social para moças, moças nas quais eram da classe mais favorecida onde faziam o serviço de assistencialismo o que criou o mito de que o profissional de Serviço Social é aquele que faz caridade. A forma Assistencialista era direcionada aos indigentes e menos favorecidos.

Carlito sem uma moradia se aloja em um barraco, sem esgoto, água potável e banheiro. Hoje vemos uma super população se alojando em morros, terrenos baldios formando as favelas muitas vezes sem um tratamento de água, esgoto, certamente muito se fez, mas a população carente e com Educação precária, sofre as conseqüências do capitalismo.

Hoje o Serviço Social deixa de ser assistencialista e passa a ser um direito do cidadão e não um favor do Estado ou das entidades filantrópicas.

O Serviço Social ainda passa por momentos de estruturação,

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