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Teoria Comportamental

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Por:   •  21/3/2014  •  1.299 Palavras (6 Páginas)  •  501 Visualizações

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A TEORIA COMPORTAMENTAL A teoria comportamental (ou teoria behaviorista) da administração trouxe uma nova concepção e um novo enfoque dentro da teoria administrativa: a abordagem das ciências do comportamento (behavior sciences approach), o abandono das posições normativas e prescritivas das teorias anteriores ( teorias clássica, das relações humanas e da burocracia) e a adoção de posições explicativas e descritivas. A abordagem comportamental, conhecida como behaviorista, segundo Chiavenato (2003), é caracterizada por ser decorrência da Teoria das Relações Humanas. Assim, sua ênfase ainda se encontra no comportamento humano, porém, leva em consideração o contexto organizacional, de forma mais ampla, abrangendo a influência desse comportamento na organização como um todo e as perspectivas das pessoas diante das organizações.

Origens da Teoria Comportamental

As origens da Teoria Comportamental da Administração são as seguintes:

• A oposição ferrenha e definitiva da Teoria das Relações Humanas (com sua profunda ênfase nas pessoas) em relação à Teoria Clássica (com sua profunda ênfase nas tarefas e na estrutura organizacional) caminhou lentamente para um segundo estágio: a Teoria Comportamental.

• A Teoria Comportamental representa um desdobramento da Teoria das Relações Humanas, rejeitando concepções ingênuas e românticas da Teoria das Relações Humanas;

• A Teoria Comportamental critica a Teoria Clássica, havendo autores que vêem no beheviorismo uma verdadeira antítese à teoria da organização formal, aos princípios gerais da administração, ao conceito de autoridade formal e à posição rígida e macanística dos autores clássicos.

• Com a Teoria Comportamental deu-se a incorporação da Sociologia da Burocracia, aplicando o campo da teoria administrativa.Também com relação à Teoria Burocrática, mostra-se muito crítica, principalmente no que se refere ao " modelo de máquina" que aquela adota para representar a organização.

• A Teoria Comportamental surge no final da década de 1940 com uma redefinição total dos conceitos administrativos: ao criticar as teorias anteriores, o behaviorsmo na Administração não somente reescalona as abordagens, mas amplia o seu conteúdo e diversifica a sua natureza.

As ideias centrais da Teoria Comportamental são:

• Hierarquia das necessidades de Maslow: Este autor apresentou uma teoria da motivação, separando as necessidades humanas em níveis hierárquicos de acordo com a importância e a influência, visualizada em forma de uma pirâmide. Na base desta pirâmide encontram-se as necessidades mais baixas ao qual ele designou como necessidades fisiológicas. A seguir as necessidades de segurança caracterizada como condições de trabalho, salários, benefícios e estabilidade de emprego. Depois as necessidades sociais movidos pelas relações de amizade, interações com clientes e gerentes. As necessidades de estima, refere-se a responsabilidade por resultados, orgulho, reconhecimento e promoções. E por fim, as necessidades de auto-realização que se trata do trabalho mais criativo e desafiante, com diversidade, autonomia e participação nas decisões organizacionais.

Idalberto Chiavenato expressa sua posição em relação a teoria de Maslow da seguinte forma: “As pesquisas não confirmaram cientificamente a teoria de Maslow e algumas delas até mesmo a invalidaram. Contudo, sua teoria é bem estruturada e oferece um esquema orientador e útil para a atuação do administrador”. (2000, p.396)

• Teoria dos dois Fatores de Herzberg: Esta teoria de Frederick Herzberg explica o comportamento das pessoas em situação de trabalho. Para ele existem dois fatores que orientam o comportamento das pessoas: os fatores higiênicos ou extrínsecos definidos como salários, benefícios, tipos de chefia ou supervisão, condições físicas de trabalho, políticas e normas da empresa, clima organizacional, etc; e os fatores motivacionais ou intrínsecos que expressa o trabalho em si a realização, reconhecimento, responsabilidade e progresso profissional.

• Teoria X e Teoria Y de McGregor: A Teoria X e a Teoria Y de Douglas McGregor são dois estilos antagônicos de se administrar, ao qual ele expõe a seguinte posição:

A Teoria X oferece à direção uma desculpa fácil para um desempenho organizacional ineficiente, que seria devido à natureza dos recursos humanos com o qual temos de trabalhar. Para a Teoria Y, ao contrário o problema está na direção. Se os empregados são preguiçosos (...) e não querem cooperar, a Teoria Y sugere que as causas se encontram nos métodos de organização e de controle empregado na Administração. (MCGREGOR, 1980 p.53)

A Teoria X refere-se a Teoria Clássica e a Teoria da Burocracia devido ao bitolamento da iniciativa individual, pouco espaço para a criatividade, rotina de trabalho, forçando as pessoas fazerem exatamente o que as organizações querem que elas façam independente de suas opiniões ou objetivos pessoais. Esta teoria apresenta-se de forma autocrática, considerando o homem como indolente e preguiçoso, irresponsável, egocêntrico, com resistência a mudanças e ausência de autocontrole e autodisciplina.

Já a Teoria Y trata-se da moderna concepção de administração de acordo com a Teoria Comportamental, baseando-se em premissas atuais e sem preconceitos a respeito da natureza humana, abordando que as pessoas não tem desprazer em trabalhar, nem são resistentes às necessidades da empresa, com

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