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Teoria Das Relações Humanas

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Por:   •  13/3/2014  •  3.043 Palavras (13 Páginas)  •  566 Visualizações

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Teoria das Relações Humanas

Essa escola foi basicamente um movimento de oposição à desumanização do trabalho decorrentes dos rígidos métodos científicos da Teoria Clássica. O indivíduo deixa de ser visto como uma peça da máquina e passa a ser considerado como um todo, como ser humano.

A escola começou a enfatizar a importância da satisfação humana para a produtividade Transferência da ênfase na tarefa e na estrutura para a ênfase nas pessoas Visão da organização informal.

1 - Origens da Teoria das Relações Humanas:

Basicamente surgiu da necessidade de corrigir a forte tendência à desumanização do trabalho: métodos rigorosos, mecânicos e precisos.

Pesquisa de Hoxie (1911)  considerada como um dos principais alertas à autocracia do “Sistema Taylor”:

Direções da abordagem humanística:

1 - Trata a organização como grupos de pessoas;

2- Enfatiza as pessoas;

3- Inspirada em sistemas de psicologia;

4- Delegação de autoridade;

5- Autonomia do empregado;

6- Confiança e abertura;

7- Ênfase nas relações entre as pessoas;

8- Dinâmica grupal e interpessoal.

* realizada pelo Senado Americano, dirigida pelo Prof. Hoxie da Universidade de Chicago.

* objetivo: estudar as freqüentes greves e tumultos de operários norte-americanos.

* resultado: mostrou os inconvenientes do “Sistema Taylor”.

Ainda:

- Necessidade de humanização e democratização da administração;

- Desenvolvimento das ciências humanas, principalmente a psicologia e a sociologia;

- Conclusões da Experiência de Hawthorne (na Western Eletric Co.- 1924 a 1932).

Principal autor dessa teoria: ELTON MAYO (1880-1948):

- Nascido na Austrália, formado em antropologia e medicina, professor da Univ. de Harvard;

- Concentrou as suas pesquisas no estudo do relacionamento dos trabalhadores entre si, com atenção ao impacto da satisfação não-econômica na produtividade

- Considerava que os avanços tecnológicos e industriais do sec. XIX não foram acompanhados por alterações correspondentes nos métodos de trabalho.

2 - Experiência de Hawthorne

Objetivo: detectar de que modo fatores ambientais influenciavam a produtividade dos trabalhadores.

A Experiência de Hawthorne se dividiu em quatro fases (realizadas de 1924 a 1932):

1ª - Os estudos da iluminação: objetivo  conhecer o efeito da iluminação sobre o rendimento;

2ª - Estudos na sala de montagem de relés: objetivo  verificar, sob condições monitoradas, quais os efeitos das pausas para descanso e da fadiga sobre a produtividade;

3ª - O programa de entrevistas: objetivo  entrevistar os empregados para saber as suas opiniões com respeito do trabalho, às condições de trabalho e à supervisão.

4ª - Sala de montagem de terminais: objetivo  estudar com maior intensidade o mecanismo de processos de pequenos grupos, analisando a organização informal.

A experiência de Hawthorne

Começou em 1927 na fábrica da Western Eletric em Hawthorne na cidade de Chicago – EUA, sob coordenação de Elton Mayo.

O objetivo foi analisar a correlação entre iluminação e eficiência dos operários, medida por meio da produção e estendeu-se à fadiga, aos acidentes do trabalho e à rotatividade de pessoal (turnover) e ao efeito das condições do trabalho sobre a produtividade do pessoal.

Os pesquisadores descobriram nesta pesquisa que a natureza psicológica sobrepõe o fisiológico o que fez a experiência se prolongar até 1932.

1ª Fase:

- Dois grupos de operários faziam o mesmo trabalho em condições idênticas com as condições:

- Um grupo de observação que trabalhava sob intensidade de luz constante e outro, o grupo de controle tinha intensidade de luz variável. Com isso pretendia-se conhecer o efeito da iluminação sobre o rendimento dos operários.

- Os observadores não encontraram uma razão direta entre ambas as variáveis, mas verificaram, desapontados, a existência de uma variável difícil de ser isolada, denominada fator psicológico: os operários reagiam à experiência de acordo com suas suposições pessoais, ou seja, eles se julgavam na obrigação de produzir mais quando a intensidade de iluminação aumentava e, ao contrário, quando diminuía. Comprovou-se a preponderância do fator psicológico sobre o fisiológico.

- Reconhecendo o fator psicológico apenas quanto a sua influência negativa, os pesquisadores tentaram eliminá-lo da experiência, por considerá-lo inoportuno.

2ª Fase:

Foram divididos dois grupos:

- O primeiro era o grupo de observação ou experimental:

- Equipes de cinco moças montavam relés e uma sexta pessoa fornecia as peças para abastecer o trabalho. Esse grupo possuía um supervisor e um observador que mantinha a cooperação entre as moças. Elas eram informadas a respeito dos resultados e as modificações eram antes submetidas a sua aprovação e ficavam na chamada sala de provas. Insistia-se para que trabalhassem dentro do normal e que ficassem à vontade no trabalho.

- O segundo grupo foi o de controle na mesma configuração só que tinha um plano de contador de peças que marcava a produção – a produção foi o índice de comparação entre os dois grupos. Esse grupo de controle tinha um supervisor que monitorava a produção e o trabalho era em condições constantes.

Mudanças implementadas e testadas no grupo de observação:

• Foi estabelecida a capacidade produtiva em condições normais de trabalho (2400 unidades semanais por força) que passou a ser comparada com os demais períodos.

• Este período durou cinco semanas. O grupo experimental

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