Teoria Geral Da Administração
Artigo: Teoria Geral Da Administração. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: llauraabreu • 24/4/2014 • 1.230 Palavras (5 Páginas) • 552 Visualizações
ABORDAGEM HUMANÍSTICA DA ADMINISTRAÇÃO
Nesta abordagem, a Administração sofre uma verdadeira revolução. Se antes a ênfase fora tarefas (Taylor) e estrutura (Fayol), agora o enfoque era "pessoas".
A máquina, o método de trabalho e a organização formal dão agora lugar aos aspectos psicológicos e sociológicos.
A abordagem humanística surge com a Teoria das Relações Humanas, nos Estados Unidos por volta de 1930 decorrente do desenvolvimento das ciências sociais, principalmente a Psicologia, que ocupava seus estudos com dois assuntos básicos, ambos abordados pela Psicologia do Trabalho:
a) a análise do trabalho e a adaptação do trabalhador ao trabalho;
b) a adaptação do trabalho ao trabalhador.
Mas, as mudanças ocorridas no campo social, econômico, político e tecnológico trouxeram novas variáveis para o estudo da Administração.
Estas mudanças provocaram uma revisão dos conceitos e princípios de Administração, até então aceitos e adotados.
A abordagem humanística começou logo após a morte de TAYLOR, mas somente a partir da década de 30 mereceu grande aceitação nos Estados Unidos, graças às suas características democráticas; no restante do mundo, somente após o término da 2.a Guerra Mundial, recebeu divulgação.
Antecedentes
Os fatos marcantes na Abordagem Humanística foram:
a) a necessidade de se humanizar e democratizar a Administração;
b) o desenvolvimento das chamadas ciências humanas, em especial a Psicologia e a Sociologia;
c) as idéias da filosofia pragmática de John Dewey e da Psicologia Dinâmica de Kurt Lewin;
d) as conclusões da experiência de Hawthorne.
Desta forma, a Teoria das Relações Humanas (ou Escola Humanística) foi basicamente um movimento de reação e oposição à Teoria Clássica.
A Teoria das Relações Humanas surgiu da necessidade de corrigir a forte tendência a desumanização do trabalho.
Em 1923, ELTON MAYO conduzira uma pesquisa em uma indústria têxtil, procurando solucionar problemas de produção e rotatividade de pessoal. Introduziu um período de descanso, determinado pelos próprios operários e contratou uma enfermeira. Em pouco tempo, surgiu um espírito de equipe, a produção aumentou e a rotatividade de pessoal diminuiu.
Em 1924, a Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos iniciou uma série de experiências, visando obter a causa entre o ambiente físico e o desempenho. Como ponto de partida, estudou a influência da intensidade de iluminação na produção. Estes dois trabalhos não apresentaram resultados definitivos, mas apenas levantaram problemas para futuras análises.
TEORIAS TRANSITIVAS
Em meio à Teoria Clássica, apareceram alguns autores que, apesar de defenderem alguns dos princípios clássicos, iniciaram um trabalho pioneiro de revisão, de crítica e de reformulação das bases da teoria da administração.
Podemos dizer que o ponto em comum desses autores é a tentativa de aplicação de certos princípios da Psicologia ou da Sociologia na teoria administrativa.
1. Hugo Munsterberg (1863-1916). Foi o intro¬dutor da psicologia aplicada nas organizações e do uso de testes de seleção de pessoal.
2. Ordway Tead (1860-1933). Foi o pioneiro a tratar da liderança democrática na adminis¬tração.
3. Mary Parker Follett (1868-1933). Introduziu a corrente psicológica na Administração. Re¬jeita qualquer fórmula universal ou única e in¬troduz a lei da situação: é a situação concreta que deve determinar o que é certo e o que é errado. Toda decisão é um momento de um processo e se torna importante conhecer o contexto desse processo.
4. Chester Barnard (1886-1961). Introduziu a teoria da cooperação na organização. Como as pessoas têm limitações pessoais - biológi¬cas, físicas e psicológicas - elas precisam supe¬rá-Ias por meio do trabalho conjunto. A coo¬peração entre as pessoas surge da necessidade de sobrepujar as limitações que restringem a ação isolada de cada uma. A necessidade de cooperar entre si, leva as pessoas a constituí¬rem grupos sociais e organizações. Um grupo social existe quando:
a) Existe interação entre duas ou mais pessoas - interação.
b) Há o desejo e a disposição para cooperar cooperação.
c) Existem objetivos comuns entre elas - ob¬jetivos comuns.
Assim, a organização é um sistema cooperativo racional. A racionalidade reside nos fins visados pela organização, isto é, no alcance dos objetivos comuns. No fundo, as organizações existem para al-cançar objetivos que as pessoas isoladamente não conseguem alcançar.
II. Época
A abordagem humanística teve seu início no final da segunda década do Século XX. Foi um perío¬do difícil marcado por recessão econômica, in¬flação, elevado desemprego e forte atuação dos sindicatos.
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