Teoria Geral de Administração
Tese: Teoria Geral de Administração. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Flavio.s • 10/11/2013 • Tese • 4.277 Palavras (18 Páginas) • 237 Visualizações
Introdução
O presente trabalho tem por objetivo demonstrar os aspectos relativos ao conteúdo programático incluído na disciplina de Teoria Geral de Administração II, procurando estabelecer uma abordagem sobre as Teorias da Administração, desde seu surgimento até os dias atuais, dando ênfase no pensamento sistêmico e Liderança e as implicações éticas dessas teorias no papel das organizações.
Desenvolvimento
Desenvolvimento
A administração recebeu influências que moldaram seu futuro caráter científico. Grandes filósofos como Sócrates, Platão, Aristóteles, deixaram em seus escritos contribuições para a Administração moderna.
As grandes organizações que surgiram há muito tempo, como o império Romano, a Igreja Católica e os exércitos, tinham tanta necessidade de administração como tem todas as organizações hoje. Por causa dessa necessidade, há muito tempo os gerentes e outros tipos de profissionais vêm desenvolvendo teorias que os ajudem em sua tarefa de tomar decisões sobre recursos para atingir objetivos.
A tarefa de administrar consiste em alcançar os objetivos propostos pela organização utilizando todos os seus recursos disponíveis da melhor maneira possível. Portanto, para que uma organização seja bem sucedida ela necessita da habilidade humana.
A administração é uma arte que exige habilidades gerenciais, uma ciência que possui princípios bem definidos e uma técnica que busca cada vez mais ferramentas para atingir seus objetivos.
Segundo Chiavenato (2011, p.4) "Administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de recursos e competências organizacionais para alcançar determinados objetivos com eficiência e eficácia, por intermédio de um arranjo convergente."
As teorias da administração, portanto, surgiram apenas no início do século XX, como reflexo das necessidades das empresas que estavam surgindo. Naquele momento, a ênfase da administração estava na produção eficiente de bens, para atender um mercado sempre crescente. Havia poucos concorrentes fazendo automóveis, pneus, lâmpadas elétricas e telefones. A ideia era fazer sempre mais e de maneira eficiente.
A administração começou a nascer na Europa do século XVIII, durante a Revolução Industrial. Naquela época, as primeiras fábricas modernas começaram a colocar em prática diversos conceitos que se tornariam universais nos séculos seguintes. Um desses conceitos era a divisão do trabalho proposta por Adam Smith em seu livro “A riqueza das nações”, de 1776. Porém, não foi Adam Smith, nem as fábricas da Revolução Industrial, que inventaram a divisão do trabalho. A partir do século XX, a organização eficiente do trabalho nas empresas tornou-se a base do desenvolvimento da teoria e da prática da administração. Muitos pesquisadores e estudiosos, como Frederick W. Taylor, industriais, como Henry Ford; executivos, como Henri Fayol; cientistas, como Max Weber, participaram deste processo que formou a Escola Clássica de Administração. O primeiro evento importante desta fase foi o movimento da Administração Científica, preocupada principalmente em aumentar a produção dentro da organização focando exclusivamente nos problemas mais imediatos e concretos do ponto de vista de sua aplicação. Aos poucos foi expandindo e ampliando seu objeto de estudo.
O criador e participante mais destacado do movimento da administração científica foi Frederick Taylor. Apesar de ser filho de uma família abastada, Taylor tornou-se um trabalhador manual em uma empresa de bombas hidráulicas, onde aprendeu o ofício de torneiro, porém foi sua dedicação e seu espírito de liderança, que fizeram com que se tornasse um brilhante engenheiro e o maior nome da história das teorias da administração. Foi nessa empresa na qual passou 12 anos, começando como trabalhador e terminando como engenheiro-chefe, que Taylor começou a observar o que considerava má administração. Na sua visão os funcionários faziam "corpo mole", a relação entre funcionários e gerentes era de má qualidade, entre outros.
A partir do estudo desses pontos considerados negativos, Taylor apresentou o que seria os quatro princípios da administração científica:
1 - Salários altos e custos baixos de produção
2 - Identificação da melhor maneira de executar tarefas
3 - Seleção e treinamento de pessoal
4 - Cooperação entre administração e trabalhadores.
Cada uma das fases dessa teoria enfatiza um aspecto importante da Administração a saber: Ênfase nas tarefas, ênfase na estrutura organizacional, ênfase nas pessoas, ênfase na tecnologia, ênfase no ambiente, ênfase nas competências e competitividade.
Organizações mecanicistas x Organizações flexíveis: existiria um meio termo?
Nos dias atuais, ainda encontramos algumas organizações mecanicistas, mas para que uma organização sobreviva num mundo capitalista e cada vez mais competitivo, é necessário que ela seja flexível, pois as mudanças estão ocorrendo muito rápido.No entanto, é pouco provável que uma organização alcance seus objetivos se esta não partir dos princípios da administração de planejar, dirigir, comandar e controlar, mesmo que hoje esses termos tenham outras definições. O mais importante é encontrar o equilíbrio entre mecanicista e flexível para alcançar os resultados desejados.
Ênfase nas Tarefas:
a) Teoria Clássica da Administração
Ao lado de Taylor e Ford, Henry Fayol é considerado um dos contribuintes mais importantes para a Administração. Enquanto Taylor desenvolvia suas pesquisas dando ênfase somente nas tarefas, ou seja, na parte operacional da organização, Fayol enfatizava a estrutura organizacional.
Para Fayol, a empresa é uma organização formal, com funções bem definidas, onde o "trabalho do dirigente consiste em tomar decisões, estabelecer metas, definir diretrizes e atribuir responsabilidades aos integrantes da organização, de modo que as atividades de planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar estejam numa sequência lógica" (Maximiano, 2000, p.60). Toda
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