Trabalhar com famílias

Nome: Maria do Carmo

MIOTO,Regina Célia Tamaso.Trabalho com Famílias : um desafio para os Assistentes Sociais.Revista Virtual Textos e Contextos,São Paulo,nº3,ano III dez.2004.

Este artigo discute a Intervenção profissional do Assistente Social com famílias em diferentes aspectos. Segundo a autora assuntos relacionados à família desperta a atenção tanto pela atualidade como pela complexidade. São temas extremamente importantes para a atuação da prática do exercício da profissão.

Ela fala também que o Assistente Social é o único profissional que desenvolve ações completas com as famílias diferentemente dos outros profissionais que vão até determinado ponto e acabam deixando uma ação incompleta. Para o Assistente Social a família é um objeto de intervenção importante e todo trabalho com ela deve ser completo.

Mesmo que a profissão apresente tais características ainda não há o devido reconhecimento por parte das pessoas nem de outros profissionais. O Projeto Ético Político do Serviço Social precisa ser valorizado e embasado pelo Estado.

Outro aspecto abordado neste texto é a forma como ainda pode ser visto a intervenção junto às famílias. Esta acontece através da normatividade e estabilidade, ou seja, muitas vezes ainda é ditado por regras e não se altera, não tem uma visão crítica e está relacionada ao controle social. O conservadorismo torna-se visível neste modo de trabalhar, levando à família o status de patologia social sendo que na verdade, ela está inserida numa sociedade excludente e desigual.

A outra perspectiva abordada fala sobre a intervenção e os desafios para a reconstrução profissional. A partir de observações, descrições, comparações e diferenciação entre os Assistentes Sociais foi percebido que há também os profissionais que possuem visão crítica e articulam bem as demandas que lhes são propostas.Diz ainda que os profissionais dependem de um sistema precário,conservador e desigual para atender a população inserida em varias expressões da questão social.

Esta observação é interessante, pois abre portas para qualificação das ações no trabalho do profissional, além de organizá-lo e possibilita discussões de intervenção com as famílias.

Finalizando, a autora ressalta que uma nova prática profissional do Assistente Social desponta e é nacessário que se torne abrangente para consolidação da profissão .