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Trabalho ao longo da história e as implicações das transformações.

Por:   •  19/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.172 Palavras (5 Páginas)  •  286 Visualizações

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Introdução

Aqui poderemos analisar quais as condições reais do trabalho ao longo da história e as implicações das transformações. E os impactos no Serviço Social, até pelo fato do profissional desta área esta inserido no contexto do trabalho.

As demandas e dificuldades da profissão versus o seu próprio enfrentamento.

A precarização do trabalho nessa fase de muitas transformações sociais, politicas e econômicas.

 As inovações tecnológicas desencadeiam a fragmentação do processo de trabalho e a desqualificação da força de trabalho, obrigando ao trabalhador a aceitar os mais brutais retrocessos nas relações de trabalho. Tavares (2004, p. 121)

 A mundialização da economia, significa uma intensificação na precarização do trabalho, consolidando-se o desemprego, o aumento de juros e a competitividade das indústrias. A financeirização da economia tornou-se fator determinante das relações de produção e sociais.  Sposati (1999)

A constituição de 1988 veio como a constituição cidadã garantindo varias direitos aos cidadãos e aos trabalhadores e as politicas públicas garantindo assim que estes direitos chegassem até os cidadãos. Assim como com a criação o Sistema Único da Assistência Social (SUAS) significa um avanço na reorganização da Política de Assistência Social.

Houve um aumento do mercado de trabalho do Assistente Social, devido principalmente a municipalização das políticas sociais.

E a partir de 2000 criaram-se a nível federal novos programas na área da Assistência Social, executados nos municípios.

Assistente Social assim como todo o trabalhador que vende sua força de trabalho, sendo muitas vezes com vínculo empregatício através ou contrato temporário e também se submetem as regras, exigências trabalhistas e ainda especificas do local de trabalho/empresa que o contrata.

Muitas vezes até na ilegalidade de contratações e de descontos indevido, sem os devidos repasses aos órgãos de direito e aos benefícios do Assistente Social.

Isso tudo o impede o aprofundamento, desenvolvimento e a qualidade do trabalho, ou mesmo de planejar uma carreira.

Falta uma política de gestão de trabalho e salário e ai vemos contratações com salários que são bem diferentes, sem um piso mínimo da categoria, com carga horaria ultrapassando as definias de 30 horas semanais.

Vemos também falta de um plano de cargos e salários, acesso à ajuda a capacitação ou especialização e um adicional ou reconhecimento de cargos como de coordenação recebendo o mesmo salario que um recém-formado ou técnico, mas com mais responsabilidades.

Tudo isso e muito mais faz com que encontremos profissionais com a saúde debilitada, estressados, deprimido, e com outros problemas de saúde ou emocionais.

Muitas vezes tratando uma Questão social que ele mesmo esta inserido que são condições e segurança e estabilidade de trabalho.

Exemplo disso é: subserviência principalmente devido ao grande demanda e ao alto índice de desemprego que desencadeia uma vulnerabilidade e insegurança. E a meta do trabalhador passou a ser a sua manutenção no emprego.

A precarização do trabalho acontece formal ou informal, desde a emenda constitucional nº 19 de 1998, que permite a flexibilidade de tipo de vínculos. Ou seja, no ponto de vista jurídico esta precarização passa a ser lega e se dá nas vinculações terceirizadas, contratações temporárias, ausência de direitos trabalhistas como 13º salário, férias remuneradas etc.

Estas questões atingem tanto profissionais de empresas privadas quanto públicas, devido presença mínima do Estado e redução dos gatos sociais. Isso tudo se deu uma regressão de direitos e o sistema público de proteção.

Desta forma a universalidade de direitos e com a emancipação do sujeito social fica comprometida e o papel do Assistente social de acordo com os seus princípios e diretrizes também.

Houve também a reestruturação produtiva onde sindicatos perderam poder de negociação e com isso os trabalhadores submetem a flexibilização dos direitos trabalhistas.

Mesmo que o SUAS possibilitou a criação de rede de serviços para o Serviço Social, ainda falta uma rede de proteção social par o enfrentamento das questões sociais. Sendo necessária a efetivação da rede de proteção social das diferentes politicas sociais, pois só a política de assistência social é insuficiente para garantir proteção social a classe trabalhadora.

Um dos âmbitos da intervenção do Serviço Social são as políticas sociais, as quais têm a finalidade de promover acesso a programas, projetos e serviços sociais à classe trabalhadora.

A assistência social não mais se constituiu no lugar de proteção em contraponto ao trabalho formal. Cada vez mais trabalhadores assalariados necessitam da proteção social das políticas sociais, devido à perda da qualidade do emprego e do rebaixamento dos níveis salariais […].(Couto et al., p. 49)

Porém a participação do profissional do serviço social, não se dá de forma global, pois quem está na execução não tem a dimensão do todo, da própria política de assistência social. Quem planeja é diferente de quem executa. Isso também ocorre no âmbito financeiro, quanto a gestão do orçamento da politica da assistência social e também não tem autonomia com o recurso do fundo público.

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