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Tratamento Da Informaçao E Indicadores Sociais

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Por:   •  18/9/2014  •  1.574 Palavras (7 Páginas)  •  299 Visualizações

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“O planejamento não é uma tentativa de predizer o que vai acontecer. O planejamento é um instrumento para raciocinar agora, sobre que trabalhos e ações serão necessários hoje, para merecermos um futuro. O produto final do planejamento não é a informação: é sempre o trabalho.” (Peter Drucker)

Planejamento Educacional é o processo contínuo que se preocupa com “o para onde ir” e ‘quais as maneiras adequadas para chegar lá', tendo em vista a situação presente e possibilidades futuras, para que o desenvolvimento da educação atenda tanto as necessidades da sociedade,quanto as do indivíduo. A realidade de cada escola deve ser pensada e planejada segundo as suas características específicas. Cabe lembrar que todo processo de planejamento participativo tem por função transformar uma dada realidade. Há uma 1ª interpretação: a de que a escola, quando bem conduzida, é responsável pelo bom andamento social. Escolarização produz bons cidadãos, boas pessoas. Essas pessoas, com a responsabilidade que a escola lhes teria passado, produziriam uma boa sociedade. Como não temos uma boa educação,não temos uma boa sociedade.

A 2ª interpretação afirma que: a educação, a escola em particular, direciona a sociedade por que “educação é investimento, e a sociedade cresce, desenvolve-se na proporção direta do investimento em educação”. É preciso, assim, dirigir e escolarização, a fim de que ela responda as necessidades de desenvolvimento da sociedade.  A escola é indicada como investimento para a formação de mão de obra.

Enquanto as duas primeiras exaltam a força da escola, a 3ª diz que a escola é simplesmente uma função da sociedade, ou seja, as escolas serão reflexo da sociedade naquele momento. Quanto a percepção da situação e prática dos trabalhadores em educação, podemos observar que aqueles que se insere no primeiro grupo não se dão conta da incoerência entre a fala e a ação, sentem insatisfação no trabalho, não sabem a origem tentam soluções parciais.

O planejamento é apenas operacional, sem propostas globais. Já os do segundo grupo dão-se conta da incoerência entre o que se diz e se pratica, porém há um comodismo. Não querem mudanças.  Alcançam o planejamento operacional e muitos chegam ao planejamento político-social. Investem na globalidade e no médio prazo, porém esforçam-se para a não alteração das estruturas básicas da sociedade.

Por fim os membros do terceiro grupo visualizam a prática reprodutiva, estudam e querem transformações: Uns não veem saída e fazem a opção por ações esporádicas edesarticuladas. Outros se assustam e nada realizam.

Também há os revolucionários e extremistas, que querem destruir tudo e começar do zero e, finalmente, os que se propõe à luta global por transformações, querem mudanças a partir do que existe, e para os quais a realidade desejada tem pontos de contato e pontos discordantes com a realidade existente.

Muitos acham que os sistemas educativos não podem ajudar na igualdade social em uma sociedade de desigualdade como a nossa. Nesse sentido é que um processo educacional tomado como um todo e especialmente, o escolar, nos seus processos e efeitos globais, é reprodução.

O autor resalta que uma transformação requer proposta consistente e metodologia adequada e só poderá ocorrer, quando idéias e valores se encontrem em vias de maturação, buscados por distintos setores e muitos grupos, movimentos e instituição. Esse caminho envolve o crescimento da consciência crítica e a compreensão do processo contínuo de reprodução associado a um posicionamento firme, claro e eficaz de impor ao próprio trabalho um cunho transformador. A partir dessas pontuações, o planejamento apresenta-se como um instrumento poderoso e autêntico para a transformação da sociedade com a substituição da reprodução ingênua e conservadora pela reprodução crítica e transformadora e cujos sujeitos sejam pessoas, grupos, movimentos e instituições plenamente inseridos no processo participativo, conscientes de sua responsabilidade pela construção de uma sociedade mais igualitária.

Para o Assistente Social, o planejamento torna-se um instrumento precioso, visto que sua prática deve fomentar ações de qualidade no enfrentamento das expressões da questão social. Melhor ainda se adotar o planejamento participativo, pois assim oportunizará o envolvimentodos demais atores sociais na apresentação das demandas e soluções para as mazelas da sociedade como um todo.

Passos do planejamento: O planejamento tem passos a serem seguidos. O primeiro deles é o conhecimento da realidade: global, setorial, institucional, local. Além desses destacam-se: 1- Preparação: objetivo desta etapa é promover a análise dos pontos básicos de um processo científico e participativo a fim de que cresça a motivação para o planejamento e para que se possibilite a eficiência nas etapas seguintes. Nesta fase acontece um treinamento sobre o que é um planejamento e sua importância para o alcance dos resultados almejados a curto, médio ou longo prazo. 2-Elaboração do plano global de médio prazo: São passos essenciais desta etapa: a elaboração do marco referencial, do diagnóstico, da programação e da revisão geral.

Marco Referencial:nesta etapa a instituição se compreende como participante de uma realidade mais ampla, se projeta como portadora de uma proposta sociopolítica fazendo parte na consecução da mesma. Através de trabalhos em grupos, devidamente preparados pela coordenação, serão definidos pelos participantes: a identidade, os objetivos, a missão da instituição.

 Diagnostico: É um juízo da instituição comparando realidade presente junto arealidade desejada. É importante no planejamento porque visualiza onde se está e onde se quer chegar.

Programação:nesta etapa é fundamental a definição das necessidades que odiagnóstico demonstrou.

Elaboração do plano global de curto prazo: Plano de curto prazo é a especificação operacional daquilo que, no período de curto prazo  um ano por exemplo se fará do conjunto da programação constante no plano de médio prazo. Na prática, a elaboração destes planos de curto prazo assume uma conotação administrativa. Trata-se de operacionalizar as ações, atribuindo-lhes recursos e determinando responsabilidades.

Elaboração de planos de setores: Referem-se primeiro, aos departamentos, divisões, conselhos, setores de uma instituição. Mas o autor do PLT alerta que para efeitos do planejamento, é útil aceitar o termo mais amplamente, de modo que todas as organizações

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