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UNESCO- Educação Para século XXI

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Por:   •  4/7/2014  •  1.079 Palavras (5 Páginas)  •  269 Visualizações

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Introdução

Os governantes dos anos 1990 tentavam superar a crise econômica dos anos 1980. Isso incluía mudanças nas esferas social, política e ideológica. As medidas tomadas por eles para resolver a crise tem como base medidas de Margaret Thacher, que fez o Reino Unido reativar sua economia após a crise de 1970.

No Brasil a implementação do Tacherismo se deu por Fernando Collor nos anos 1990, mas assim como no Reino Unido, as consequências ruins e o preço a ser pago caiu sobre as classes mais baixas.

O estilo modernizador de Collor fez com que ele ajustasse a economia às exigências globais. Mas a abertura do mercado aos produtos internacionais denunciou o despreparo das indústrias nacionais, que num mercado que exigia qualidade alta e sistema de Just in Time, não se encaixavam, pois não havia muitas produções com excelência.

Como os produtos nacionais não eram capazes de competir com os internacionais, forçou-se a busca por vantagens competitivas. A Teoria do Capital Humano afirmava ser a educação um dos principais determinantes da competitividade. Dessa maneira seriam necessários requisitos diferenciados de educação geral e qualificação profissional. Chegou-se então a conclusão de que para permanecer na concorrência de mercado era preciso conhecer os códigos da modernidade, o que só aconteceria através da educação, atribuindo a ela então o condão de sustentação da competitividade e com ele a economia.

O que ocorria no Brasil também ocorria em outros países da América Latina, por isso organismos multilaterais se reuniram para elaborar documentos com análises e propostas de soluções pra a educação economia.

No Brasil, a implementação dessas propostas tiveram início no governo de Itamar Franco com o plano Decenal que implementava as medidas presentes no documento da Conferência Nacional de Educação para Todos. Mas foi no governo de FHC que a reforma educacional se concretizou, principalmente com a LDB e os Parâmetros Curriculares para o ensino básico.

UNESCO –Educação para o século XXI

A UNESCO reuniu alguns dos maiores pensadores na área da educação sob a coordenação de Jaques Delors que identificou as tendências e necessidades mundiais enfatizando o papel da educação.

O documento mostra que o progresso trouxe consigo desilusões a grande parte da população, o que pode ser verificado pelo grande desemprego e desigualdades sociais crescentes em todo mundo.

Segundo o documento, é necessário inserir o cidadão no mundo e adaptá-lo às demandas do conhecimento científico sem que perca o contato com a comunidade e com sua cultura local. Sendo ainda a favor das negociações e consensos em detrimento de soluções rápidas e ainda de conciliar a competição e cooperação.

Desafios

• Inserir todos os países no campo da ciência e tecnologia

• Adaptar as culturas à modernização

• Viver em comunidade

Com os desafios propostos, são especificadas as tarefas para a educação, que é apresentada como meio de favorecer o desenvolvimento humano mais harmonioso e diminuir a pobreza e exclusão social.

Sendo assim, a educação é responsável pelo desenvolvimento humano sustentável e envolver povos de diferentes realidades.

*Dar exemplo do passeio a Angra

É proposto então o projeto de “Educação ao Longo da Vida”. Nesse conceito, são explorados os potenciais educativos de todos os afazeres cotidianos, como os meios de educação, cultura e lazer. Dessa forma são redefinidos os locais de aprendizado e construía-se então ao mesmo tempo uma “sociedade educativa” e uma “sociedade aprendente”.

São elaborados então quatro pilares que serviriam de base para instituições de ensino implementarem uma metodologia que preza pelo desenvolvimento integral da pessoa capacitando-a para atuar de forma responsável e eficaz na sociedade. A responsabilidade por isso seria da comunidade local, autoridades oficiais e da comunidade internacional.

Aprender a Conhecer

Encarar a educação também como fim em si mesmo e não apenas como meio para um fim. Ou seja, despertar no aluno o desejo por conhecimento, mas ele só poderia ser despertado por um profissional competente, sensível a realidade do aluno e capaz de utilizar a metodologia adequada. A intenção é despertar a sede por conhecimento de forma a obter o melhor aprendizado e permitir o aluno construir sua própria opinião e pensamento crítico.

*Dar exemplo do CTUR e Tefé.

Aprender a Fazer

Refere-se a formação técnico-profissional, mas que está ligado ao “aprender a conhecer”, que fornece o conhecimento teórico.

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