Uma análise do protesto com um conceito marxista de história no centro do Rio, contra o aumento da tarifa no ônibus

Questão discursiva:

Terminou por volta de 19h30 desta segunda-feira (10) o protesto, no Centro do Rio, contra o aumento da passagem de ônibus para R$ 2,95, ocorrido no dia 1º. Pelo menos 34 pessoas acabaram detidas. Somente uma delas foi levada para a 4ª DP (Praça da República), enquanto as demais foram encaminhados a 5ª DP (Mem de Sá). A manifestação, que começou pacífica, terminou em confronto com a Polícia Militar, que usou bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta para dispersar a multidão. (Publicado no G1 em 10 de junho de 2013).

O aumento do valor das passagens dos ônibus foi concedido pela Prefeitura do Rio de Janeiro no final do mês de maio, atendendo aos apelos dos empresários e contrariando os interesses de grande parte dos usuários deste tipo de transporte, que alegam não terem seus salários reajustados de modo equivalente. De que modo este episódio pode ser analisado, a partir da concepção marxista da história?

R: As manifestações políticas renunciam o caráter burguês de Estado Capitalista. Portanto é a luta do proletariado para tomar o Estado e fazê-lo servir à única classe que deve existir, a classe trabalhadora.

Questão de múltipla escolha:

A suprema ironia do capitalismo é que o dominado pensa com a cabeça do dominador e essa é a forma de dominação mais visceral. No capitalismo, os trabalhadores dormem com o inimigo, confortavelmente instalado em sua própria mente todos os dias sem saber. É quase como se houvesse em seu cérebro um chip perverso de computador, que o obrigasse a levantar no outro dia e levar sua vida da mesma forma que no dia anterior (Rodrigues, Alberto Tosi. Sociologia da Educação, pg. 41).

Esta consciência falsa da realidade, provocada pelo trabalho alienado naqueles que são explorados é denominada por Karl Marx como:

(A) Luta de classes.

(B) Materialismo Histórico.