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Eleições das Fake News

Por:   •  3/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.229 Palavras (5 Páginas)  •  333 Visualizações

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Eleições das “Fakes News”

Você sabe o que é fake news? Sabe como talvez este termo pode mudar os rumos das eleições? Mas vamos por partes. O termo fake news em tradução direta significa notícias falsas. Segundo o professor Newton Miranda, o avanço das tecnologias com a descentralização da comunicação da informação através dos microblogs, blogs e redes sociais, estão trazendo os boatos, as notícias falsas e fraudes a um patamar preocupante.

Essa questão das fake news vem ganhando destaque no país. A preocupação com o impacto que a propagação destas notícias falsas já estão causando, em relação a inverdades publicadas envolvendo os candidatos que concorrem a eleições 2018, já estação proporcionando uma certa perturbação no ambiente eleitoral.

O uso da internet e redes sociais facilita de forma instantânea a propagação deste tipo de conteúdo que de forma indireta ou direta, podem ter uma influência muito grande  em nossas vidas o jornalista Willian Araújo nos deu dicas de como devemos agir diante de toda e qualquer notícia, para que seja evitada a proliferação deste tipo de notícia.

“A população não estudou jornalismo, não sabem como funciona a fundo essa apuração. Eu aconselharia a olhar se essas informações estão em grandes portais, meio de comunicação conhecidos e procurar se até mesmo essas fontes que são usadas nessas fake News existem. Mas procurar observar mesmo esses números se são coisas fora do normal ou diferentes do que se encontrou em alguma pesquisa ou coisa do tipo. Evitar propagar essas coisas que recebem por WhatsApp, geralmente são notícias falsas de portais inexistentes ou criados para espalhar essas notícias.” contou o jornalista.

Diante deste cenário, o Tribunal Superior Eleitoral elaborou uma espécie de "força a

Na tentativa de  evitar e penalizar a propagação dessas notícias falsas no período que antecede as o processo eleitoral deste ano de o que certamente vai dificultar a elaboração e a divulgação de uma "fake news", considerando que o Ministério Público Eleitoral será o responsável por oficiar a FGV (membro efetivo do Conselho Deliberativo sobre Internet e Eleições do TSE) E , no dia 12 de março em um evento denominado “Fake News e Democracia” marcou o lançamento da Plataforma de Liberdade de Expressão e Democracia (Pled) pela Escola de Direito de São Paulo (FGV Direito SP) 

para que apresentem seus estudos, freqüentemente, indicando quais os portais estão sendo considerados como propagadores de notícias falsas.

Já de posse desse material, o próprio Ministério Público Eleitoral montou um parlamento de ministros que já tomaram a primeiras decisões contra essas notícias falsas envolvendo a pré-candidata Marina Silva, no dia 7 de junho, exigindo que o conteúdo seja retirado da internet.

Um grupo de alunos da UFMG, desenvolveram um projeto para monitorar e combater as fake news nas eleições deste ano. O projeto Eleições sem Fake é um projeto de Pesquisa que envolve pesquisadores de Universidades Brasileiras e Internacionais, com conhecimento nas mais diversas áreas esses pesquisadores tem como objetivo principal trazer transparência na disseminação de conteúdo, seja orgânico ou através de anúncios em redes sociais.

“Várias mudanças no ecossistema de notícias, que vêm favorecendo campanhas de desinformação e disseminação de notícias falsas. O grupo de pesquisa desenvolveu uma série de sistemas que visam trazer transparência para o espaço midiático e mitigar os problemas criados por essas mudanças. Nosso objetivo é contribuir para que a desinformação não desvirtue as eleições brasileiras de 2018.”

Pensando nisso no 10 de maio, o Facebook inaugurou no Brasil seu projeto de verificação de notícias, algo que deveria ser bem visto por aqueles que lutam contra a desinformação. Não foi em aceito e se entrou em  questão a violação da liberdade de expressão, o professor de direito sociais explica :

A punição daqueles responsáveis pela propagação das "fakenews" seja, necessariamente, um cerceamento ao direito fundamental da livre manifestação do pensamento, uma vez que não há hierarquia entre normas constitucionais, embora essas normas, muitas vezes, possuem interesses contrapostos entre si, exigindo-se uma interpretação uníssona e harmônica entre todos os dispositivos constitucionais.”

Luiz Fux afirmou durante entrevista que "Nós entendemos que, além de todas as providências até então adotadas, nós deveríamos também ter como colaboradores, a imprensa”.

 O Jornalista Willian Araujo fala sobre a confiabilidade que uma fonte deve ter antes de se divulgar qualquer coisa, para ele o jornalista tem que pesquisar muito afundo sobre o assunto e buscar uma fonte qualificada para o desenvolvimento do assunto para tal entrevista. Ao ser questionado sobre como essas notícias falsas que ganham a internet podem ser filtradas pelos jornalistas, Willian nos responde:

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