A Comunicação da Frentr a Realização
Por: daniellicfe • 22/4/2023 • Artigo • 992 Palavras (4 Páginas) • 54 Visualizações
COMUNICAÇÃO FRENTE A REALIDADE COTIDIANA
Expressar-se na fala e através do comportamento nos dias atuais de forma verdadeira sem que sofra algum tipo de julgamento tem se tornado cada vez mais difícil. Cada geração que se estende encontramos uma sociedade mais egocêntrica e Seletista no que tange ao status social.
Desta forma, reprimimos nossas ideias, vontades, opiniões para dar voz ao que rege a sociedade em que vivemos. Mais até que ponto nos permitimos sermos conduzidos de não trazer malefícios a nossa vida. Esses malefícios seriam de cunho psíquico no qual trancamos nossos sentimentos em prol do estar aceito no meio externo.
Evidentemente casa sujeito se comunica em meio a sociedade através de comportamentos que se apropria no decorrer de seu desenvolvimento, essa apropriação é tensionada na sua interação com o outro.
Quando ligamos a juntura do sujeito a sociedade, evidencia-se muitos fatores que são base para adaptações e vivencia no meio, sendo uma delas a construção de seus valores e crenças, como também a construção do comportamento que o sujeito age em seu meio.
Compreender a comunicação e o comportamento de cada sujeito dentro de uma sociedade remete compreensão do que o envolve e ou impulsiona para viver, no que entendemos que na maior parte é regido por suprir suas necessidades. Casta (2005, p.42) nos sinaliza que “não podemos compreender nenhuma realidade social sem conhecer o contexto sócio histórico em que se envolve”. Dessa forma, é evidente que o sujeito carrega vivencias que o constituiu no “hoje”, porém, quem quer saber ao se relacionar do porque cada sujeito possui comportamentos e comunicações que fogem do padrão apresentado pela sociedade?
Dito presenciarmos uma sociedade egocêntrica cada qual se compromete naquilo que lhe apraz, sendo assim, todos possuem comportamentos de acordo com sua construção perpassada na sociedade, ambiente familiar, influencias externas, entre outros trazendo para o externo a doença que tem sido mestre nos dias atuais, doenças emocionais. Só não querem enxergar que cada comportamento e comunicação sejam sinalizados por comportamentos e ou comunicação, se de forma negativa, precisam ser analisadas e tratadas para que sua saúde mental não seja reprimida futuramente.
É fato, o sujeito inserido dentro de uma sociedade é impossível não haver uma comunicação, até mesmo a falta de comunicação se torna um objeto de comunicação que expressa alguma mensagem. Tanto Palavras quando o silêncio possui valor e influência ao outro, e mesmo se o outro não o respondem, também estão comunicando como diz (Watzlawick, Beavin & Jackson, 1967, pp.44-45). Fica claro que dentro de uma sociedade tudo é sinalizado para um comportamento e comunicação mesmo que não o faça a “falta” é um dizer, um comportar.
Nessa concepção entende-se que tudo está ligado a mente, a comunicação, o comportamento, as crenças e valorem que se apropria. Nessa afirmativa vemos a necessidade de profissionais que trabalhem e desenvolvam articulações para que a sociedade não sufoque em sua própria conduta do não se importar com o outro. Entra assim, como ponto de partida para um alivio daqueles que inúmeras situações lhe abriram espaço para as perturbações da mente.
Para que o sujeito esteja saudável para si e para o outro em suas condutas comportamentais em ralação ao meio e a si, ele precisa enxergar do individual para o coletivo, em sua construção enquanto sujeito, e do coletivo para o individual, influência que o externo constrói nele. Sendo assim, conhecer a si mesmo requer abrir “caixas” dentro de si que o possibilitem tornar livre sentimentos, emoções que de alguma forma foram aprisionadas que interferem em sua vida, seja no âmbito familiar, social, trabalhista entre outros.
Hoje encontramos profissionais que auxiliam e possibilitam a reconstrução da saúde metal de um novo sujeito dentro da sociedade, para isso cito (Freud, 1996) em que ele diz “possível trazer a Luz”. Freud como sendo a ponte para que hoje existisse profissionais que ajudassem a sociedade a ter uma saúde mental, vemos uma sociedade altamente doente reclusa a comunicação e comportamentos que edificam e contribuem para um futuro menos doentio.
Diante a essa afirmativa a Psicanálise tem ampliado seu espaço como ponte de uma prática clínica dotada de técnicas especificas para interpretação de conteúdo ocultos e ou inacessíveis as manifestações e ações do sujeito em relação com o meio (BOCK, 2001).
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