A Floresta Fernandes
Por: Arydiane • 2/6/2015 • Trabalho acadêmico • 929 Palavras (4 Páginas) • 327 Visualizações
ARIDIANE DE ARAUJO
ESTER SANTOS
LYNDYS VASCONSELO
SELZIR SOUZA
JANN FILIPE
Florestan Fernandes
Trabalho entregue com requisito parcial para avaliação na disciplina A realidade sócio-histórico do professor Cláudio Jorge do curdo de jornalismo da Faculdade de Educação e comunicação – FECOM.
CENTRO UNIVERSITÁRO CESMAC
CURSO DE JORNALISMO
MACEIÓ/AL
SETEMBRO DE 2014
Florestan Fernandes
Anos 1960-70: Os limites reais, histórias, á emancipação e a autonomia nacional: a dependência sempre renovada e revigorada.
Florestan Fernandes, cientista social e cidadão.
Florestan Fernandes nasceu em São Paulo em 1920 e faleceu em 1995, por erro médico. Órfão trabalhou desde infância, chegou á universidade aos 21 anos. Ingressou na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, graduando-se mais tarde, em Ciências Sociais. Obteve o título de mestre em 1947, ao dissertar sobre A Organização Social dos Tupinambás. E no início da década de 50, defendeu sua tese de doutorado, A Função Social da Guerra na sociedade Tupinambá. Também figurou no cenário político do país, exercendo dois mandatos de Deputado Federal pelo PT (Partido dos Trabalhadores). Teve toda sua formação feita no Brasil e era contrária a saída de intelectuais brasileiros para estudar no exterior. Um dos mais importantes políticos-intelectuais de esquerda. Aprofundou-se em pesquisas sobre o modo de produção no Brasil. Inicialmente um funcionalista, porém um autor marxista. Com um pensamento dialético, em dialogo aberto com a realidade. Florestan Fernandes foi um dos mais influentes sociólogos brasileiros, Como o italiano Antonio Gramsci (1891-1937), Florestan militava em favor do socialismo e não separava o trabalho teórico de suas convicções ideológicas. Ainda que com abordagens diferentes, ambos acreditavam que a educação e a ciência têm, potencialmente, uma grande capacidade transformadora.
Florestan Fernandes, o Marxismo e o Redescobrimento do Brasil.
Sua análise é especificar o redescobrimento sobre o Brasil. Segundo Lanni, ele distingue a sociedade como um sistema de relações sociais, uma construção social com suas funções adequadas, com sua reciprocidade e seus impactos. Em suas tensões e contradições. Tendo como base o ecletismo; é marxista em sua formação socióloga clássica. Para Lanni, seu pensamento incorpora cinco fontes: primeira à sociologia clássica e moderna; (afirmando que não é preciso ir ao exterior para se conhecer o que produz lá), segunda o pensamento marxista em geral, terceira a corrente mais crítica do pensamento brasileiro do “redescobrimento do Brasil”, quarta a história brasileira e mundial dos anos 1940-70, quinta a militância política, relações entre sociologia, política e a ética. A ação política só pode ser conduzida em uma análise histórico-sociológica moldando-se a realidade. Quer-se mudar o Brasil em sentido a uma sociedade socialista e popular, é preciso conhecê-lo adequadamente. A realidade social é o que se deseja que ela devesse ser, e não pode ser mudada apenas com vontade moral. Exige conhecimento, pesquisa e investigação.
Para Mota, F. Fernandes rompeu com a linhagem de explicadores do Brasil. Com sua equipe ele designa programar a ciência social no país, pois sua obra é um vasto mural de lutas populares. Querendo uma ruptura com o mundo português e as elites brasileiras que os criaram. Na sua visão a escravidão em seu processo histórico deixou indícios fortes nas relações sociais e culturais, em contradição com Gilberto Freyre tomará casa grande e senzala como antirreferência, falar em suavidade e ternura nas relações senhor/escravo é ir contra os fatos. Para ele se a emancipação nacional for possível, não será dentro do sistema capitalista.
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