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A evolução dos meios de comunicação

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Por:   •  13/10/2013  •  Artigo  •  561 Palavras (3 Páginas)  •  410 Visualizações

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A Comunicação é um processo de interação entre pessoas através de trocas simbólicas mediadas por suportes denominados meios de comunicação. Este processo é algo dinâmico, ele sofre variações dependendo do ambiente, dos costumes, da cultura e inclusive da linguagem.

Com o passar dos milênios o ser humano passou a se desenvolver com maior rapidez, pois as comunicações de massa como conhecemos nos dias de hoje, aproximaram mais as pessoas que apenas viviam em suas casas e trabalhavam para poderem se sustentar, em uma época em que o único veiculo de transporte usado era ou o cavalo ou o burro.

Nessa época, a vida do ser humano, ia mais devagar e a comunicação de massa, ainda não existia. O radio AM levou o homem a inventar uma nova maneira de comunicação, ao invés de cada um pegar um jornal e ler o que estava escrito eles paravam uma hora do dia para acompanhar as transmissões de rádio. Elas fizeram com que todos os ouvintes ficassem aguardando a hora da radionovela começar para saber quais os atores mais aplaudidos, até a criação dos auditórios de rádio com as orquestras tocando ao vivo e acompanhando os cantores e intérpretes.

Posteriormente foi a rádio FM, freqüência modulada em 1977, com o surgimento da discoteca só se ouvia nas rádios musicas de conjuntos de rock americanos.

A televisão foi mais ou menos semelhante, começou em preto e branco em 1950, com a TV Excelsior, depois a TV Tupi e a TV Record, a Tupi fez alguns teleteatros depois surgiu a telenovela. Mulheres de Areia e o Meu Rico Português foram os grandes sucessos da TV Tupi, ainda em preto e branco. Mas a televisão foi uma arma do Governo Militar durante o período de ditadura como instrumento de integração nacional e valeu-se do seu poder para se desenvolver. João Batista de Andrade conta como foi essa ajuda de mão dupla:

“Até 1965 apenas 15% das famílias brasileiras contavam com um aparelho de televisão”, lembra João Batista de Andrade (Ibidem, loc. cit.). Foi justamente nesse ano que o governo fechou os olhos para o surgimento da que seria a maior emissora de televisão do País, a Rede Globo de Televisão.

Um exemplo clássico da relação tevê-Estado foi a declaração do presidente

Emílio Médici. Em março de 1973, ele falou ao Jornal Nacional:

Sinto-me feliz todas as noites quando ligo a televisão para assistir ao jornal. [...] Enquanto as notícias dão conta de greves, agitações, atentados e conflitos em várias partes do mundo, o Brasil marcha em paz, rumo ao desenvolvimento. É como se eu tomasse um tranqüilizante, após um dia de trabalho (Lima, 1985, p. 36).

Foi nesse mesmo ano e governo que a televisão brasileira assistiu e aplaudiu ao

“milagre econômico” do País: uma apologia à modernização e formação de novos

hábitos de um público consumidor. Fernando Barbosa Lima (1985, p. 18) define a tevê

da ditadura como a tevê do “nada a declarar”.

A TV em cores foi quase no fim da TV Tupi em 1980 quando já tinha surgido a TV Globo e o programa do Chacrinha, ate então de grande audiência, tinha

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