COMUNICAÇÃO INTERPERSAL
Projeto de pesquisa: COMUNICAÇÃO INTERPERSAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Adrianoengcivil • 6/9/2014 • Projeto de pesquisa • 1.612 Palavras (7 Páginas) • 160 Visualizações
Site: http://www.scribd.com/doc/7146892/Anonimo-A-COMUNICACAO-INTERPESSOAL-Negociacao-e-Assertividade
A COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL
Comunicar-se bem não é apenas falar com clareza, fluência e correção gramatical. Antes de tudo, comunicar-se é ter uma atitude compreensiva e interessada para com o outro. É o relacionamento que determina a qualidade da comunicação e não apenas a eficiência ao falar.
Cada pessoa é única e apresenta uma personalidade diferente. Sua singularidade e reações próprias possuem histórico. Na sua formação, foi marcada por realidades, cultura, valores e grupos diferentes; meio familiar, meio escolar, meio do trabalho, abertura de espírito, cultura, etc...
No decurso da discussão, cada indivíduo intervirá em função da sua experiência, conhecimentos e perspectivas, quando quiser que o seu ponto de vista prevaleça, argumentará a fim de convencer o seu interlocutor.
A diversidade pode constituir uma riqueza e será necessário torná-la fecunda através de uma complementaridade dos envolvidos: mas, de início, poderá ser uma fonte de oposição violenta. O problema surge, entre outras razões, pela dificuldade de sabe escutar e receber feedbacks.
Escutar é uma coisa. Ouvir é outra. Escutar é uma capacidade natural e automática. Ouvir exige interesse, respeito, envolvimento com quem fala e preocupação em compreendê-lo. Ouvir exige também humildade, porque significa que admitimos não saber tudo e que, podemos abrir mão da nossa necessidade de ser o centro das atenções. Por isso é tão difícil ouvir. Mas, deixando de fazê-lo, perdemos informações preciosas, investimos em alternativas erradas, desperdiçamos boas idéias, jogamos fora energias, tempo e recursos. Muitas vezes, perdemos momentos importantes de construção de relações humanas significativas.
O que impede a audição eficaz? Os quatro bloqueios mais importantes são:
- Ficar “preso” a imagem visual do outro. Estamos falando dos estereótipos ou primeiras impressões negativas. Assim, o simples fato de se tratar de um negro, você poderá ficar “surdo” para a pergunta que ele fez sobre as horas, pois acha que o mesmo se aproximou para te assaltar.
- Tentar extrair apenas os fatos, desprezando os outros elementos, como por exemplo, os sentimentos. Neste caso, o tipo é do ouvinte parcial ou que faz os “recortes” da fala do outro que lhe interessa apenas. O exemplo aqui é achar que um homem é “frouxo” porque teve apenas um caso de impotência sexual. As frases do rapaz de que ele tinha sido induzido ao sexo e que não estava devidamente excitado não têm espaço na relação humana, porque o mais “importante” já foi obtido: “o cara não dá conta do recado”;
- Reagir emocionalmente a certas palavras, bloqueando o recebimento da mensagem: por exemplo, alguém diz: “vou me separar do meu marido” e a outra pessoa entra em pânico porque a palavra “separação” a faz lembrar dos momentos em que “perdeu” seu marido;
- Rejeitar antecipadamente um assunto. Muitas pessoas acreditam que sabem com antecedência quando um assunto vai ser aborrecido ou difícil. Aí, fechamos nossas mentes a ele. Ou ouvimos apenas em parte para confirmar nossa concepção prévia. Uma importante diretora da creche municipal de São Paulo chorou quando a Erundina ganhou a prefeitura. O motivo era o seguinte: Ela achava que as crianças seriam desprezadas, pois os comunistas “só pensam neles mesmos”. ;
- Reagir à forma e, consequentemente, recusar ouvir o conteúdo. Quando alguma expressão da pessoa que fala nos incomoda (por exemplo: voz chorosa, maneirismos, etc.), temos tendência a criticar o conteúdo.
Na comunicação interpessoal de boa qualidade, saber ouvir é fundamental. Ouvir atentamente, significa ouvir com ouvidos, olhos, mente e corpo. O exercício da humildade é importante. Quando você ouve com sinceridade, a outra pessoa se sente compreendida e considerada. Ouvir atentamente não significa que você concorda com o que é dito. Muitos relacionamentos estão paralisados por causa da ausência de comunicação autêntica. As pessoas estão no “automático” e “já sabem” o que esperar do outro.
CLIMAS DE NEGOCIAÇÃO: COMO TORNÁ-LOS POSITIVOS OU CONSTRUTIVOS
O clima de uma negociação determina a maior ou menor cooperação entre os negociadores e, consequentemente, afeta a eficácia do processo.
Há uma série de comportamentos que facilitam o clima de negociação e outros que o dificultam.
A seguir, listamos ambos os comportamentos, incentivando o leitor a analisar suas negociações diante das alternativas apresentadas.
CLIMA DEFENSIVO – CRIA “DEFESAS” NO OUTRO (EVITAR)
- RIGIDEZ: dogmatismo, doutrinação, conservadorismo, comportamento ‘conforme o figurino’
- SUPERIORIDADE/INFERIORIDADE: avaliação-julgamento-correção, não aceitação de ajuda, independência, tratamento do outro como carente de ajuda, concentração nas limitações do outro, ênfase no medo, risco, cuidado.
- SUBJETIVIDADE: fantasia, ‘achismo’; motivos, intenções, sentimentos; cuidado em não desagradar; uso de rótulos, estereótipos; referência ao passado ou futuro inacessíveis; preocupação com outros relacionamentos.
- SUBTERFÚGIOS: manobras, traição; tramas, respostas programadas; sonegação de informações.
- FRIEZA: apatia, passividade; ausência de sentimentos; intolerância; exclusivismo; interpretação de papel.
CLIMA CONSTRUTIVO: CRIA “BOA VONTADE” (INCENTIVAR)
- MUTABILIDADE: redefinição de problemas, busca conjunta de soluções, apelo à criatividade; inovações, flexibilidade e liberdade para tentar novas soluções.
- IGUALDADE: respeito mútuo-colaboração; busca de crescimento pessoal; reciprocidade; tratamento como alguém único, semelhante; concentração nas potencialidades do outro; ênfase no desafio, na força e liberação.
- OBJETIVIDADE: descrição fiel. Uso de dados e fatos concretos; Orientação para solução de problemas; manifestação de pensamentos e sentimentos; consideração do comportamento manifesto; referência ao tempo compartilhado; preocupação com sentimentos e comportamentos atuais.
- ESPONTANEIDADE: meios explícitos, propósitos claros; relacionamento manifesto, motivação simples; abertura de informações.
- EMPATIA:
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