DEEP WEB - A INTERNET NA ERA DA CONVERGÊNCIA
Por: isadora.martins • 20/11/2016 • Trabalho acadêmico • 1.145 Palavras (5 Páginas) • 408 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO
BELAS ARTES DE SÃO PAULO
A INTERNET NA ERA DA CONVERGÊNCIA
DEEP WEB
SÃO PAULO, 18 DE NOVEMBRO DE 2016
CENTRO UNIVERSITÁRIO
BELAS ARTES DE SÃO PAULO
A INTERNET NA ERA DA CONVERGÊNCIA
DEEP WEB
ANA GABRIELA CAMIZA
CASSIANA ARAÚJO
DANIEL MARCELINO RUIZ
GABRIELA ARAÚJO
GABRIELLE COSTA
LARISSA ALMEIDA
LETÍCIA DINIS BAPTISTA
MONALISA MARIANA
SÃO PAULO, 18 DE NOVEMBRO DE 2016
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO 2
CONCLUSÃO 4
1. INTRODUÇÃO
Neste trabalho abordaremos a internet na era da convergência enfatizando a chamada Deep Web, (internet profunda) nome dado a uma zona da internet que não pode ser detectada facilmente por não ser encontrada em mecanismos de buscas convencionais como google, yahoo, bing e etc. Considerada uma “internet invisivel”, é necessario a instalação de programas especificos como o Tor, I2P,Freenet entre outros, além do uso de login e senha para acessar alguns sites.
Ao contrário do que muitos imaginam o conteudo da deep web não tem apenas um teor criminoso, atividades imorais e de violência explicita, muitos estão apenas em busca de privacidade uma vez que os acessos não são facilmente rastreados. Neste trabalho trataremos da Deep Web sem estereótipos, mostrando que um lado normal existe da mesma forma que o lado obscuro, e quem define o decoro das buscas é o usuário.
2. DESENVOLVIMENTO
A internet da era da convergência: Deep web
Na atualidade, devido aos avanços da tecnologia todo o processo de mudança que antes levava séculos para se realizar, hoje acontece muito mais rápido. Segundo Felice nesse momento somos parte da quarta revolução na comunicação.
”Pela primeira vez na história da humanidade, a comunicação se torna um processo de fluxo em que as velhas distinções entre emissor, meio e receptor se confundem e se trocam até estabelecer outras formas e outras dinâmicas de interação [...] Diante de nossos computadores ligados em redes, podemos nos comunicar somente se passarmos a interagir com as nossas interfaces (mouse, teclado e redes em geral) em um diálogo constante, no qual é excluído qualquer tipo de passividade, ligado a forma comunicativa do espetáculo e a qualquer forma nítida distinção entre o produtor e o receptor da mensagem “ (FELICE, 2008, p. 23)
Segundo uma pesquisa revelada no começo desse ano, mais de 50% dos brasileiros tem acesso à internet, e o Brasil é o terceiro pais do mundo que fica mais tempo on-line no celular. Nossas vidas se encontram no alcance do nosso bolso, quase todas as informações essências da vida de uma pessoa contemporânea estão armazenadas no seu smartphone. Como foi citado acima, a revolução que vivemos atualmente nos permite ser o emissor, o meio e até mesmo o receptor dos conteúdos que disponibilizamos e visualizamos nas redes sociais. Porém, mesmo com o consumo de internet sendo uma constante no mundo todo a maioria dos internautas só riscam a superfície desse mundo virtual. A internet que consumimos e navegamos cotidianamente como o Google, Facebook, Twitter, Youtube e Yahoo, fazem parte do que é chamado de “Surface Web” representa apenas 4% de toda a internet. Os outros 96% da internet é chamado de “DEEP WEB”
A “Deep Web” é um local especifico na internet que garante 100% de anonimato aos seus usuários, acessado através do aplicativo “TOR”, e nele se encontra de tudo que não foi indexado na “surface web”. O acesso a essa parte obscura da internet é restrito, pois para obter acesso a essa nova rede é necessário navegadores específicos e conhecimento prévio de computação e programas que protejam a localização do usuário, pois em alguns países é expressamente proibido o uso da “Deep Web”.
A “Deep Web” não contem filtros e por esse motivo a sua navegação é tão arriscada, nela é possível encontrar fotos, vídeos e artigos sobre experiências ilegais e até mesmo contratar assassinos de aluguel e comprar drogas ilícitas, tudo isso através de uma moeda virtual chamada “Bitcoin”.
Mas nem tudo que é encontrado na “Deep Web” permanece na esfera da ilegalidade, é também possível encontrar livros raros, fóruns de discussão sobre humanidades e arquivos sigilosos de governos de todo o mundo. Esse espaço é muito utilizado para a realização de pesquisas e novas formas de contracultura, principalmente sobre a vigilância abusiva e até mesmo ilegal que muitos governos usam para monitorar os internautas.
A “Deep Web” é interessante para todos que utilizam da internet e suas redes sociais, pois altera a ordem e a forma como as grandes companhias, como o Google e o Facebook, controlam a “surface web”, na “deep web”, devido ao anonimato, não é possível armazenar e computar dados para o “Big Data”, sendo dessa forma um ambiente mais propicio para armazenar informações sigilosas e desenvolvimento de aplicativos de segurança que futuramente possam alterar a maneira que utilizamos a “surface web”.
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